Justiça Federal no DF nega prisão de amigo de Temer e mais quatro
O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal em Brasília, aceitou denúncia contra políticos do MDB nesta segunda-feira (11/4)
atualizado
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O juiz Marcus Vinicius Reis, da 12ª Vara Federal de Brasília, indeferiu um pedido de prisão preventiva contra políticos do MDB acusados de integrarem esquema de corrupção para desvio de dinheiro de empresas públicas, conforme apurado na Operação Greenfield, no chamado “quadrilhão do MDB”.
Entre os acusados neste processo, estão os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves; o ex-ministro Geddel Vieira Lima; o ex-assessor especial da Presidência, Rodrigo da Rocha Loures, e o coronel aposentado da Polícia Militar João Batista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer.
Os réus que já estão presos, em decorrência de outras decisões, permanecerão na cadeia. É o caso do ex-presidentes da Câmara e de Geddel Vieira Lima.
Veja decisão da Justiça Federal do DF:
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O magistrado da Justiça Federal brasiliense havia aceitado a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra José Yunes e o coronel Lima. Porém, com a determinação do juiz, os aliados do presidente Michel Temer — que responderiam pelo crime de organização criminosa, no âmbito da Operação Greenfield — não terão a prisão preventiva decretada.
Em março, procuradores pediram a inclusão de cinco nomes entre os réus investigados pela força-tarefa que apura desvios em fundos de pensão. Na nova lista, constavam José Yunes e o coronel Lima.
Segundo o MPF, o aditamento trouxe “novos e robustos elementos probatórios obtidos nas investigações conduzidas pela [força-tarefa da] Greenfield, a partir de documentos coletados na Operação Patmos, realizada em maio do ano passado”.