Justiça do Paraná nega pedido de liberdade de Beto Richa e mulher
Eles são alvos da operação Patrulha, deflagrada pelo MP, contra fraudes e desvios em programa do governo tucano de manutenção de estradas
atualizado
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O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) negou nesta quarta-feira (12/9) habeas corpus que pedia a liberdade do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado, e de sua mulher, a ex-secretária de Estado Fernanda Richa. A informação foi confirmada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MPPR).
O pedido de liberdade foi interposto pela defesa do casal ainda na tarde de terça-feira (11), quando o Juízo da 13ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba determinou a prisão temporária dos dois, com prazo de cinco dias.
Eles são alvos da Operação Patrulha, deflagrada pelo MP, que investiga fraudes e desvios em um programa do governo tucano de manutenção de estradas rurais no Paraná.
Outra solicitação da defesa dos Richa, de transferência do casal do Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense, foi atendida ainda na terça pelo desembargador Laertes Ferreira Gomes. Assim, eles permanecem detidos no Regimento da Polícia Armada, em Curitiba.
A defesa alegou constrangimento ilegal contra o casal, mas não há justificativa na decisão da transferência.
A previsão, segundo o Gaeco, é de que o ex-governador e a mulher prestem depoimento ao MP entre esta quinta- feira (13) e sexta (14).