Justiça determina que app crie vínculo trabalhista com motoboys
Os motoristas terão um limite oito horas por dia para cumprir jornada e descanso semanal de 24 horas consecutivas
atualizado
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A juíza Lávia Lacerda Mendez, da 8ª Vara do Trabalho de São Paulo, determinou que a empresa Loggi reconheça o vínculo trabalhista dos motoboys que prestam serviço de entrega, por aplicativo, para a companhia. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em agosto do ano passado.
Na decisão, a magistrada determina que a Loggi limite a jornada dos motoristas a oito horas, implemente descanso semanal de 24 horas consecutivas e faça registro em sistema eletrônico de todos os funcionários que tiveram alguma atividade nos últimos dois meses.
O não cumprimento da decisão acarretará em multa de R$ 10 mil por trabalhador em situação irregular.
A empresa também terá que fazer o pagamento adicional de periculosidade aos motoristas e precisará fornecer capacetes e coletes de segurança para os trabalhadores.