Justiça determina bloqueio de bens de Alckmin em caso Odebrecht
Além do tucano, outros investigados também terão as contas bloqueadas. Montante chega a R$ 39,7 milhões
atualizado
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A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos bens do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) em razão de um processo no qual o tucano é investigado por improbidade administrativa decorrente de repasses da Odebrecht para sua campanha eleitoral em 2014. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a reportagem, o juiz Alberto Alonso Muñoz, da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, atendeu a um pedido do Ministério Público do estado feito em ação civil pública. No entanto, a defesa de Alckmin ainda pode recorrer.
Segundo a denúncia, os valores arrecadados para a campanha não foram declarados à Justiça Eleitoral. O montante seria de R$ 7,8 milhões — R$ 9,9 milhões atualizados. Muñoz ordenou o bloqueio de R$ 39,7 milhões dos investigados, incluindo o tucano.
Além de Alckmin, o juiz também decretou a indisponibilidade dos bens de Marcos Antônio Monteiro, da construtora Odebrecht, Luiz Bueno Júnior, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Fernando Migliaccio da Silva e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva. São servidores e executivos da empreiteira.