Justiça condena Cabral outra vez e penas chegam a 215 anos
Ex-governador foi considerado culpado por corrupção passiva, ao receber propina para favorecer fornecedores de merenda e quentinhas
atualizado
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O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral teve mais uma sentença definida pela Justiça Federal, no âmbito da Operação Lava Jato. Desta vez, o juiz Marcelo Bretas, da 9ª Vara Federal Criminal, condenou o político a cumprir 18 anos de prisão por corrupção passiva. Ele está preso desde 2016.
Somando todas as condenações impostas a Cabral, o resultado chega a 215 anos e 11 meses de prisão. Essa ação trata de propinas pagas ao ex-governador fluminense para favorecer contratos de merendas para escolas e quentinhas distribuídas em presídios no Rio.
Além de Cabral, foram condenados o empresário Marco Antonio De Luca e o operador Luiz Carlos Bezerra. De Luca teria sido favorecido em contratos pelo esquema de Cabral, com repasses financeiros intermediados por Bezerra.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), no período compreendido entre 1º de janeiro de 2007 e 9 de novembro de 2016 – à época em que era governador –, houve pagamentos a título de propina a Cabral no total de R$ 16,7 milhões.