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Justiça autoriza condução coercitiva de Marcos Tolentino, alvo da CPI

Apontado como sócio oculto da Fib Bank, Tolentino é acusado de fugir de depoimento na CPI da Covid-19

atualizado

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Marcos Tolentino
1 de 1 Marcos Tolentino - Foto: Reprodução

A Justiça Federal do Distrito Federal autorizou a CPI da Covid-19 a solicitar a condução coercitiva de Marcos Tolentino Silva, apontado como sócio oculto da Fib Bank — empresa que emitiu carta de fiança em nome da Precisa Medicamentos nas tratativas pela venda da Covaxin ao Ministério da Saúde.

Trata-se de decisão expedida 15ª Vara Federal de Brasília. A sentença permite ao advogado que seja punido com multa e por desobediência civil, caso se recuse a comparecer para depor nesta terça-feira (14/9).

Acusado de fugir do depoimento, Tolentino chegou a ser internado no hospital Sírio Libanês, na véspera de sua oitiva no Senado Federal. Na ocasião, alegou sofrer com sequelas da Covid-19. Segundo boletim médico, o advogado foi diagnosticado com hipopotassemia grave.

Tolentino entrou no radar da CPI após os senadores identificarem irregularidades na fiança oferecida pela empresa supostamente representada pelo advogado nas negociações da Covaxin.

Dono da Rede Brasil de Televisão, o empresário é amigo do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e apontado como verdadeiro proprietário da Fib Bank.

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