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Juiz Sérgio Moro manda soltar operador do MDB

Mário Miranda é alvo da Operação Dejà Vu, que investiga contrato da área internacional da Petrobras no valor de US$ 825 milhões

atualizado

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Dida Sampaio/Estadão
CCJ/SERGIO MORO
1 de 1 CCJ/SERGIO MORO - Foto: Dida Sampaio/Estadão

O juiz da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, Sérgio Moro mandou, nesta sexta-feira (1º/6), expedir alvará de soltura para Mário Miranda. Ele foi preso em 8 de maio, após ser apontado como operador de propinas do MDB e se tornar o principal alvo da Operação Dejà Vu, 51ª fase da Lava Jato. As informações foram divulgadas pela revista Exame.

Segundo a reportagem, depois de ter confessado crimes, Mário Miranda colocou à disposição da Justiça US$ 7,2 milhões em valores repatriados da Suíça. De acordo com ele, o dinheiro tem como base “práticas ilícitas em contratos da Petrobras“. As declarações do foram registradas, sob sigilo, pela força-tarefa da Lava Jato em 16 de maio.

O despacho de Sérgio Moro considera os “R$ 6.129.355,34 já depositados na conta judicial”. Diante disso, o magistrado pediu para que  expeça-se o alvará para liberdade de Mario Ildeu de Miranda, bem como o termo de compromisso com as cautelares. Deverá subscrever no prazo de cinco dias os formulários necessários para a renúncia dos valores bloqueados no exterior e repatriação dos mesmos junto ao Ministério Público Federal”, declarou.

De acordo com a decisão de Moro, mesmo solto, Miranda não tem permissão para sair do país.”Oficie-se ainda à Delegacia da Polícia Federal de Fronteira para registrar a proibição de que deixe o Brasil.”

A operação Dejà Vu investiga contrato da área internacional da Petrobras no valor de US$ 825 milhões. O documento teria rendido propinas de US$ 40 milhões ao MDB, em suposto encontro entre delatores da Odebrecht, os ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha e Temer, então candidato a vice-presidente, em 2010.

Mário Miranda e outro operador, Sérgio Bocaletti, são investigados por possível recebimento de US$ 31 milhões por meio de contas controladas por doleiros no exterior, e supostamente representavam políticos do partido. Os operadores são alvo de investigação por entregas de valor equivalente em moeda nacional, em espécie e no país, ao responsável pelo recebimento e distribuição do montante aos agentes políticos.

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