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Juiz Marcelo Bretas terá segurança reforçada a partir desta semana

Responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, Vara federal comandada pelo magistrado deve perder reforço cedido pelo TRF-2

atualizado

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MARCOS ARCOVERDE/ESTADAO CONTEUDO/AE
Marcelo Bretas
1 de 1 Marcelo Bretas - Foto: MARCOS ARCOVERDE/ESTADAO CONTEUDO/AE

A partir desta semana, a segurança do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, será reforçada a partir desta semana. A decisão sobre o aumento de efetivo foi da própria equipe que cuida da proteção do magistrado e se deve aos últimos despachos do juiz em processos recentemente julgados por ele no âmbito da Operação Lava Jato. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (1º/4) pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Segundo a reportagem, o reforço se dará, principalmente, por equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Contudo, o total de agentes extras não foi informado, assim como a quantidade atual de seguranças com o magistrado. Bretas já chegou a ser alvo de um dossiê, o que levou à punição de policiais civis do estado.

Desde fevereiro de 2017, o juiz é acompanhado por policiais, e agentes federais monitoram possíveis ameaças. À época, a segurança do tribunal recebeu a informação de que um homem foi à cantina do prédio da 7ª Vara Federal e tentou obter informações sobre a rotina de Bretas.

A reportagem lembra que outro homem também fez perguntas sobre os horários do magistrado ao porteiro do prédio onde mora o togado. Em abril, um dia após tomar posse como novo presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), o desembargador André Fontes determinou que mais agentes cuidassem da proteção do titular da 7ª Vara Federal.

Perda de efetivo
Além da notícia do incremento na proteção pessoal, Bretas foi informado de que a Corte que comanda vai perder nesta semana cinco dos seis servidores que o TRF-2 cedeu para reforçar o trabalho em seu gabinete por conta da Lava Jato. A mudança acontece na mesma semana na qual o comando do TRF-2 passará das mãos do desembargador André Fontes para as do desembargador Reis Friede.

Os servidores foram cedidos pelo tribunal em maio de 2017, por meio de uma portaria do presidente do TRF-2. Atualmente, a Vara conta com 26 servidores e estagiários: com a retirada, serão 21.

Força-tarefa do MPF
O Globo registra ainda que, na contramão do que vai acontecer com a 7ª Vara Federal Criminal do Rio, a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que investiga os crimes da Lava Jato no estado ganhará reforço. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, determinou que mais dois procuradores integrem o grupo na primeira instância e um, na segunda.

Atualmente, a força-tarefa no primeiro grau tem 11 procuradores, sete deles com dedicação exclusiva. Foram eles quem ofereceram duas denúncias contra o ex-presidente da República Michel Temer (MDB-SP), na semana passada. Cabe a Marcelo Bretas aceitar ou recusar a denúncia.

O TRF-2 ainda não se pronunciou sobre a retirada do reforço de servidores cedidos à 7ª Vara Federal Criminal.

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