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Houve uma série de falhas na soltura de André do Rap, diz Gilmar Mendes

Apesar dos embaraços, o ministro avaliou que o STF encontrou uma “boa equação constitucional para resolver o problema”

atualizado

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Gilmar Mendes
1 de 1 Gilmar Mendes - Foto: Divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes avaliou, nesta sexta-feira (16/10), que a soltura do traficante André Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, teve uma série de falhas.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ministro comentou decisão concedida na quinta-feira (15/10) pelo STF, que referendou liminar do presidente Luiz Fux e reestabeleceu a prisão de André do Rap.

“Um avião não cai por causa de uma falha só. Há muitas falhas, e nós tivemos esse contexto, não só na concessão do habeas corpus, como também nos episódios que se seguiram para tentar reparar”, disse.

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Relator da ação, o ministro Gilmar Mendes defendeu a descriminalização do porte apenas de maconha para consumo pessoal. Anteriormente, ele havia defendido que a medida fosse aplicada a todos os entorpecentes
Presidente do STF, Luiz Fux determinou o retorno ao modelo remoto devido ao aumento dos casos de Covid
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André do Rap é considerado um dos principais líderes do PCC

Polícia Federal/Divulgação
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Relator da ação, o ministro Gilmar Mendes defendeu a descriminalização do porte apenas de maconha para consumo pessoal. Anteriormente, ele havia defendido que a medida fosse aplicada a todos os entorpecentes

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Presidente do STF, Luiz Fux determinou o retorno ao modelo remoto devido ao aumento dos casos de Covid

Igo Estrela/Metrópoles

Gilmar Mendes avaliou que o STF conseguiu dar uma solução adequada e ter encontrado uma “boa equação constitucional para resolver o problema”. Porém, ressaltou que o episódio teve uma “série de falhas”.

O ministro criticou, por exemplo, um suposto atraso por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou sobre a soltura de André do Rap dias depois da decisão do ministro Marco Aurélio.

“Um mandado de segurança que a procuradoria tivesse impetrado junto a um outro colega contra o ato do ministro Marco Aurélio, provavelmente, teria sido suspensa a ordem”, exemplificou o ministro do STF.

André de Oliveira Macedo é apontado como um dos chefes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), considera uma das mais perigosas do país e que atua dentro e fora de presídios.

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