metropoles.com

Greenfield: 13 viram réus por desvios na Petros e 10 na Funcef

Além de tornar os 23 réus, o juiz derrubou o sigilo sobre a denúncia. A decisão é do dia 22 de outubro. O MP não foi intimado ainda

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
PF,  operação greenfield
1 de 1 PF, operação greenfield - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, tornou 13 pessoas rés por envolvimento em fraudes bilionárias no fundo de pensão Petros. Além disso, outras 10 viraram rés por desvios na Funcef no caso envolvendo a empresa Multiner.

A decisão é uma resposta às denúncias protocoladas pela força-tarefa da Operação Greenfield, do Ministério Público Federal (MPF). Além de tornar os 23 réus, o juiz derrubou o sigilo sobre a denúncia. A decisão é do dia 22 de outubro, mas o MPF ainda não foi intimado.

“Está demonstrada até agora a plausibilidade das alegações contidas na denúncia em face da circunstanciada exposição dos fatos tidos por criminosos e as descrições das condutas em correspondência aos elementos que instruem a denúncia”, destaca Vallisney, na sua decisão sobre o caso Petros e Funcef.

Decisão Operação Greenfield by Tácio Lorran on Scribd

“Em face do exposto, recebo a denúncia em desfavor dos denunciados Guilherme Narciso de Lacerda, Luiz Philippe Peres Torelly, Carlos Alberto Caser, Carlos Augusto Borges, José Augusto Ferreira dos Santos, Humberto Pires Grault Vianna de Lima, Diego de Magalhães Ozorio, Carlos Alberto Rosa, Ronaldo Marcelio Bolognesi e Paulo Cesar Rutzen”, prossegue Vallisney, sobre os denunciados no caso Funcef.

Já no caso relacionado aos fundos da Petros, tornaram-se réus mais 13 envolvidos: Wagner Pinheiro de Oliveira, Luís Carlos Fernandes Afonso, Newton Carneiro da Cunha, Carlos Fernando da Costa, Humberto Santamaria, Roberto Henrique Gremler, Fernando Pinto Matos, José Genivaldo da Silva, Marcelo Andreeto Perillo, José Carlos Alonso Gonçalves, Humberto Pires Grault Vianna de Lima, Diego de Magalhães Ozório e Luiz de Magalhães Ozório.

As fraudes teriam sido provocadas contra a Funcef, Petros e Postalis. Procuradores afirmaram, na denúncia, que os crimes foram viabilizados por meio de aportes no Fundo de Investimentos e Participações Multiner, holding que reúne usinas de energia elétrica.

Diretores dos fundos de pensão, junto com os executivos da Multiner – controladora de usinas de geração de energia do grupo gaúcho Bolognesi – e empresas de consultoria, aprovaram aportes milionários na controladora sem a empresa comprovar a capacidade financeira para receber os recursos. A Multiner contratou também consultorias sem expertise na área para orientar os aportes.

Decisão 2 Operação Greenfield by Tácio Lorran on Scribd

As fraudes aconteceram entre 2009 e 2014 e a força-tarefa reivindicou o pagamento de R$ 3,1 bilhões como forma de reparação de danos. De acordo com o Ministério Público, o valor equivale ao triplo dos prejuízos causados. Na decisão, datada do dia 22 de outubro, porém, esses valores não foram analisados.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?