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Frente de magistrados quer reverter fim do auxílio-moradia

Entidade reúne Ajufe, AMB, Conamp e ANTP. Para coordenador da associação, revisão de subsídios não tem a ver com ajuda de custo

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Posse Dias Toffoli STF
1 de 1 Posse Dias Toffoli STF - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), que reúne entidades que representam juízes e procuradores federais, estuda maneiras de reverter a decisão que revogou o pagamento de auxílio-moradia no Judiciário. O coordenador da frente, juiz Guilherme Feliciano, diz que a entidade vai verificar quais “instrumentos de impugnação” podem ser usados contra a medida.

A Frentas se reuniu na manhã desta terça-feira (27/11) para discutir opções jurídicas para bloquear a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). A frente reúne entidades, como a Associação dos Juízes Federais do Brasileiro (Ajufe); a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp); a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT); entre outras.

“Temos de fazer o devido estudo até para verificar se há instrumentos de impugnação, quais seriam, e em que caminho”, disse o coordenador do grupo. Para ele, a ajuda de custo com moradia não poderia ter sido revogado pela decisão de Fux pois está prevista na Lei da Magistratura. “Revisão de subsídios nada tem a ver com ajuda de custo para moradia, no entanto, a lógica consequencialista adotada levou a isso”, disse Feliciano.

O fim do auxílio ocorreu em meio a esforços para conter gastos públicos. Ao mesmo tempo em que o pagamento foi revogado, o presidente Michel Temer sancionou reajuste salarial de 16,38% para os ministros do STF.

Com o aumento, o salário no STF passará de R$ 33 mil para R$ 39,2 mil. Como o valor é considerado o teto do funcionalismo público, haverá efeito cascata que pode ter impacto de R$ 4,1 bilhões nas contas da União e de Estados, segundo cálculos de técnicos da Câmara e do Senado.

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