metropoles.com

Fachin suspende inquérito de Temer por suposta propina da Odebrecht

Ministro do STF decidiu ainda enviar a investigação que envolve, além do presidente, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco ao TRE-SP

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
REPRODUÇÃO/STF
fachin-840×577
1 de 1 fachin-840×577 - Foto: REPRODUÇÃO/STF

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão temporária do inquérito que investigava o presidente da República, Michel Temer (MDB), por supostos repasses ilegais da empreiteira Odebrecht ao MDB. A decisão do magistrado foi tomada na segunda-feira (29/10), porém só foi lançada no sistema processual do STF nesta quarta (31).

Na decisão, o relator do caso afirma que a Suprema Corte não tem competência para julgar o processo por se tratar de delitos de tutela eleitoral. Por isso, Fachin resolveu desmembrar a investigação envolvendo os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil e Moreira Franco, de Minas e Energia. O caso será analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

O pedido de suspensão foi formulado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que apontou que a Constituição Federal proíbe que o presidente seja denunciado por atos anteriores ao mandato.

Confira a íntegra da decisão:

Decisão Fachin by Metropoles on Scribd


“Reconheço, por causa superveniente, a incompetência deste Supremo Tribunal Federal em relação aos demais investigados, Eliseu Lemos Padilha e Wellington Moreira Franco, ordenando a remessa deste inquérito ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo para a adoção das providências pertinentes, sem prejuízo, repiso, de eventual cisão e remessa a Justiça Comum para exame de ilícitos não especializados”, diz trecho da decisão.

De acordo com o inquérito, durante um jantar no Palácio do Jaburu em 2014, Temer e executivos da Odebrecht acertaram o repasse de R$ 10 milhões da empreiteira ao partido (MDB) naquele ano. Desse total, R$ 1,4 milhão teria sido entregue ao presidente por meio do coronel João Baptista Lima, amigo de Michel Temer. Os demais valores foram distribuídos para outros integrantes da legenda.

Outro lado
A defesa de Eliseu Padilha, representada por Daniel Gerber, reafirmou sua posição “de que jamais houve qualquer ato de corrupção imputado a ele, ainda que em tese, motivo pelo qual jamais temeu qualquer decisão do Poder Judiciário e sempre se colocou à disposição para esclarecimentos que envolvam seu nome.”

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?