Fachin envia ao plenário questionamento de relatoria da delação da JBS
O STF irá julgar se Fachin é hábil para ser o relator do caso que envolve Michel Temer, se decidirem que não um novo relator será sorteado
atualizado
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O debate sobre se o ministro Edson Fachin deve ser o relator da delação ao Grupo J&F será travado pelos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal. O gabinete de Fachin confirmou que ele liberou para julgamento no plenário uma ação da defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), que questiona o fato de as petições e inquéritos terem sido encaminhados diretamente ao ministro, relator da Lava Jato.
A defesa sustenta que as delações da JBS deveriam ter sido distribuídas por sorteio, sob a alegação de que o ministro tem a prevenção para ser o relator de ações relacionadas à Operação Lava Jato, mas não aos novos casos trazidos com base no acordo de colaboração de Joesley Batista, Wesley Batista e demais delatores do Grupo J&F. A íntegra do pedido da defesa ainda não está disponível para leitura.