Ex-presidentes e atual titular do TSE defendem urna eletrônica em nota
Nesse domingo, manifestantes fizeram ato a favor do voto impresso. Presidente Jair Bolsonaro participou por videochamada
atualizado
Compartilhar notícia
Ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além do atual presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, do vice-presidente, ministro Luiz Edson Fachin, e do futuro presidente, Alexandre de Moraes, divulgaram uma nota, nesta segunda-feira (2/8), em defesa das urnas eletrônicas.
Os magistrados destacam que a contagem pública manual de cerca de 150 milhões de votos significará a volta ao tempo das mesas apuradoras, cenário das fraudes generalizadas que marcaram a história do Brasil.
“As urnas eletrônicas são auditáveis em todas as etapas do processo, antes, durante e depois das eleições. Todos os passos, da elaboração do programa à divulgação dos resultados, podem ser acompanhados pelos partidos políticos, Procuradoria-Geral da República, Ordem dos Advogados do Brasil, Polícia Federal, universidades e outros que são especialmente convidados”, assinalam.
“O voto impresso não é um mecanismo adequado de auditoria a se somar aos já existentes por ser menos seguro do que o voto eletrônico, em razão dos riscos decorrentes da manipulação humana e da quebra de sigilo”, prosseguem.
Nesse domingo (1º/8), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promoveram ato a favor da mudança no sistema eleitoral brasileiro para o voto impresso.
Em Brasília, a movimentação se concentrou na Esplanada dos Ministérios, com grande quantidade de pessoas. Vestidos com as tradicionais camisas canarinho, os manifestantes, com e sem máscaras, carregavam bandeiras do Brasil e passeavam pelo gramado.
Do Palácio da Alvorada, Bolsonaro participou do ato por meio de uma videochamada. Em pronunciamento aos manifestantes, ele afirmou que “sem eleições limpas e democráticas” não haverá pleito em 2022.
Leia a íntegra da nota:
Nota Dos Presidentes -1ago2021 by Tacio Lorran Silva on Scribd