metropoles.com

Ex-ministra de Dilma vai ao STF contra Winter e Damares por exporem criança

A deputada Iriny Lopes quer que a extremista seja investigada por vazamento de informações sobre criança vítima de estupro que fez aborto

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Sara Winter apos prisao STF
1 de 1 Sara Winter apos prisao STF - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres e atual deputada estadual Iriny Lopes (PT-ES) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue a conduta da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e extremista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, diante do caso da criança de 10 anos que engravidou vítima de um estupro.

No documento, a parlamentar cita a exposição feita pela extremista, que divulgou o nome e o hospital em que a menina realizaria um procedimento para interromper a gestação.

Veja a íntegra do documento:

Iriny Lopes by Metropoles on Scribd

A deputada diz ainda que a ministra é muito próxima de Sara e enviou representantes de sua pasta à cidade onde mora a menina, no norte do Espírito Santo. Segundo ela, é importante verificar como foi a abordagem feita pelos representantes do governo federal, já que grupos fundamentalistas tentaram convencer a família a levar a frente a gravidez da menina. Integrantes do grupo se diziam próximos da ministra do governo Bolsonaro

O procedimento de aborto foi realizado em Recife na noite de domingo, depois que médicos do Espírito Santo se recusaram a cumprir ordem judicial para o aborto. Na capital pernambucana, depois que o nome da menina e o endereço do hospital em que ela foi atendida terem sido divulgados pela extremista, religiosos também tentaram invadir o local para impedir a interrupção da gravidez.

“Além de requerer ao governo do estado do Espírito Santo que também abra procedimento para investigar vazamento de dados do caso entre a equipe sob sua jurisdição, estamos, por meio deste ofício, requerendo ao Ministério Público Federal que apure as responsabilidades da ministra Damares Alves e de sua equipe no vazamento dessas informações e na pressão sobre a criança e seus familiares”, diz trecho.

A deputada diz, no texto, que a intenção é descobrir como Sara Winter teve acesso aos dados, que são sigilosos. Após a exposição dessas informações nas redes sociais da extremista, religiosos foram ao prédio onde a criança fez o procedimento para tentar impedi-la. Contudo, a polícia e movimentos favoráveis à legalização do aborto impediram os protestas de entrar no hospital.

O caso tomou repercussão nacional após a Justiça autorizar a menina a interromper a gestação. O Metrópoles revelou que o criminoso, quando estuprou a criança, estava em regime de prisão semiaberto. O jornal tomou a decisão de divulgar apenas as iniciais do nome do criminoso por respeito à vítima, que é menor de idade e sobrinha do suspeito, e não para preservar a identidade do estuprador. Em função de eles terem laços familiares, a conexão poderia ser feita.

9 imagens
Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal
Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão
Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo
Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini
Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso
1 de 9

Sara Winter, líder do 300 do Brasil, foi presa pela PF

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 9

Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal

Rafaela Felicciano/Metrópoles
3 de 9

Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 9

Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo

Facebook/Reprodução
5 de 9

Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini

Facebook/Reprodução
6 de 9

Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso

Reprodução/YouTube
7 de 9

Líder do movimento 300 do Brasil é alvo de inquérito no STF contra fake news

Igo Estrela/Metrópoles
8 de 9

A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news

Reprodução
9 de 9

Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil

Facebook/Reprodução

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?