Ex-diretor da Dersa pede liberdade a novo juiz da Lava Jato
Paulo Vieira de Souza foi indiciado pela PF por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em 14 de março
atualizado
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O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, pediu a revogação de sua prisão preventiva ao juiz Luiz Antonio Bonat, novo magistrado da Lava Jato em Curitiba. Vieira de Souza está preso desde 19 de fevereiro, apontado como operador de propina da Odebrecht e do PSDB. Ele nega qualquer irregularidade. Bonat solicitou, agora, a manifestação do Ministério Público Federal.
Vieira de Souza foi preso em 19 de fevereiro pela Lava Jato do Paraná. O ex-diretor da Dersa ficou custodiado em São Paulo para acompanhar audiências de um processo na Justiça Federal paulista até a quarta-feira (13/3), quando foi transferido para Curitiba.
O ex-diretor da Dersa foi indiciado pela PF por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em 14 de março.
Antes de ser pego pela Lava Jato do Paraná, o operador do PSDB estava em recolhimento domiciliar integral e monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica desde setembro do ano passado. A decisão havia sido tomada pelos ministros da Segunda Turma do Supremo após a prisão de Paulo Vieira de Souza pela Lava Jato de São Paulo.
Em um dos processos da Lava Jato SP, Vieira de Souza pegou 27 anos de prisão (sete anos e oito dias em regime fechado e 20 anos de detenção em regime semiaberto e aberto) por cartel e fraude à licitação. Em outra ação, o ex-diretor foi condenado a 145 anos e oito meses de prisão por peculato, inserção de dados falsos e associação criminosa. Com informações da Agência Estado.