Esposa de ministro do TSE pede medidas protetivas contra ele
Em junho, Élida Souza Mato registrou um boletim de ocorrência contra o marido na 1ª DP, na Asa Sul, alegando ter sido agredida pelo marido
atualizado
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Élida Souza Matos, esposa do ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral, reafirmou que foi vítima de agressão e recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obter medidas protetivas contra o marido. A dona de casa pediu que ele seja proibido de entrar em contato com ela.
Em junho deste ano, Élida registrou um boletim de ocorrência contra Gonzaga na 1ª Delegacia de Polícia do DF, na Asa Sul. Na época, ela contou aos policiais que o magistrado a teria agredido, causando-lhe um ferimento no olho, durante uma discussão na residência do casal, no Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul.
Segundo o Metrópoles apurou, uma testemunha contou que, embora não tenha presenciado agressão, ouviu gritos do ministro chamando a mulher de “vagabunda” e dizendo “quero que você saia de casa para eu te ver na sarjeta”. Afirmou, ainda, que Gonzaga seria uma “pessoa controladora” e usaria “seu status de ministro para subjugar a vítima, que é dona de casa”.Na noite da suposta agressão, o casal jantou na casa da ex-ministra do TSE Luciana Lóssio. No petit comité, estavam outros magistrados, que não notaram qualquer animosidade entre Admar e Élida.
Sem negar o ocorrido, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay, afirmou em nota, à época, que o casal “lamenta profundamente” a situação e que “o incidente não passou de um desentendimento, com exasperação de ambos os lados”.
No mês passado, a procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, denunciou o ministro por violência doméstica e alegou que houve ofensa à integridade física de Élida. Para Dodge, o ministro teria ainda feito pressão psicológica sobre a esposa para que ela mudasse a narrativa.
*Com informações do jornal O Globo.