PGR rejeita proposta de delação premiada de Eike Batista
A equipe da Procuradoria-Geral da República que analisou os anexos preparados pela defesa considerou as provas insuficientes
atualizado
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) rejeitou a proposta de delação premiada do empresário Eike Batista. As provas apresentadas foram consideradas insuficientes pela equipe de Raquel Dodge.
Desde a prisão, em janeiro do ano passado, o empresário vem manifestando a intenção de fechar acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para fazer a delação. A defesa preparou anexos que citavam políticos como o ex-presidente Lula, o ex-governador Sérgio Cabral e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
A informação foi publicada no site da Veja. A PGR, entretanto, afirmou que não se manifestará sobre supostas negociações de delação – as quais, por lei, correm sob sigilo.O empresário é acusado de participar de esquema de corrupção envolvendo Sérgio Cabral. Segundo o Ministério Público Federal, ele teria mentido em depoimento ao dar explicação sobre o pagamento de R$ 1 milhão ao escritório de advocacia de Adriana Anselmo, mulher do ex-governador.
Atualmente, Eike Batista cumpre recolhimento domiciliar noturno, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Na decisão, a Corte também o proibiu de deixar o país e manter contato com outros investigados. Ele também deve comparecer periodicamente em juízo para prestar informações sobre suas atividades.