DF tem dois dos 10 criminosos mais procurados do país
Lista divulgada pela Polícia Federal em parceria com a Interpol mostra que um traficante que agia no entorno do DF e uma traficante de mulheres estão entre os mais buscados no país
atualizado
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Dois dos 10 criminosos mais procurados pela Polícia Federal (PF) e pela Interpol – polícia internacional – no Brasil operavam ou estão sendo julgados por tribunais dos Distrito Federal. O primeiro deles é um traficante de drogas, Marcelo Gomes de Oliveira, que, segundo informações da PF, operava no Entorno. A segunda é Vilma Cristina de Oliveira, procurada por participar de uma organização criminosa que aliciava mulheres para serem prostitutas na Espanha.
Marcelo Gomes de Oliveira é procurado desde o ano passado quando, ao receber um habeas corpus da Justiça, fugiu, possivelmente para fora do país. Quando foi preso, em 2014, morava em uma mansão no Park Way. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás, à época da prisão, ele controlava uma organização criminosa que deteria bens no valor total de R$ 80 milhões. Na casa dele, foram encontradas 200 kg de pasta-base de cocaína e armamentos. Hoje, ele tem 36 anos.
Já Vilma Cristina de Oliveira, 41 anos, fazia parte de uma organização criminosa batizada de “Rede Cacique”, com operações voltadas ao envio de mulheres brasileiras para trabalharem como prostitutas na Espanha. A quadrilha, segundo informações da Justiça, operava em cinco estados (Bahia, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais), além do Distrito Federal. O processo corre no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, no DF.
Depois do serem aliciadas 
no Brasil, as garotas chegavam à Espanha, onde tinham os seus passaportes apreendidos por membros da quadrilha e viviam em regime análogo à escravidão sexual. A decisão é de 2004.
A lista dos 10 mais procurados do país foi divulgada na última sexta-feira (17/06) e busca colaboração da população para encontrar os fugitivos da Justiça. A PF disponibilizou o telefone 61 99262-8532 para envio dessas informações ou o e-mail procurados@dpf.gov.br. A parceria entre as polícias também deu origem ao aplicativo CheckPol, que permite a consulta do nome, da foto e de detalhes do crime cometido.
