metropoles.com

Defesa de Bolsonaro pede que TSE rejeite ação por discurso de ódio

Partidos de oposição acionaram a Corte após policial bolsonarista matar petista. Advogados dizem que acusações são “irresponsáveis”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro durante Solenidade alusiva à Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica e ao MECPlace no palacio planalto em brasília
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro durante Solenidade alusiva à Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica e ao MECPlace no palacio planalto em brasília - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a ação, protocolada por integrantes de partidos da oposição, que pede para investigar supostos discursos de ódio proferidos pelo chefe do Executivo, seja arquivada.

O presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, pediu na última semana que o mandatário se manifestasse sobre a representação.

De acordo com os advogados de Bolsonaro, as situações apontadas na ação são “irresponsáveis e esdrúxulas acusações”.

A ação contra o presidente foi protocolada na terça-feira (13/7) pelos partidos Rede, PCdoB, PSB, PV, PSol e Solidariedade, em resposta à morte do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, por um apoiador de Bolsonaro, no último sábado (9/7).

A representação cita falas do presidente, como “Vamo fuzilar a petralhada aqui do Acre”, em comício realizado em Rio Branco (AC), em 2018 e “É bom que um tiro só mata todo mundo ou uma granadinha só mata todo mundo”, em maio de 2022.

Além disso, pontua ações de apoiadores de Bolsonaro que comprovariam a incitação à violência, como a morte do mestre de capoeira Moa do Katendê, o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda e o ato de vandalismo cometido contra o carro do juiz federal Renato Borelli, que determinou a prisão preventiva de Milton Ribeiro.

“É leviano atribuir atos de violência a Bolsonaro”

Ao alegar que as situações citadas não têm relação com o pleito a ser realizado em outubro, a defesa do presidente argumenta que, dessa forma, a Justiça Eleitoral não teria competência para julgar o caso. O documento define as expressões utilizadas por Bolsonaro como “hipérboles”, que estariam fora do sentido literal.

No documento, a defesa de Bolsonaro também diz que é “leviano” e “irresponsável” atribuir a Bolsonaro, em razão de seus discursos, atos de violência como a morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda.

Veja a íntegra da manifestação da defesa:

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?