metropoles.com

Defensoria pede ao STF que governo volte com auxílio emergencial no AM

A DPU argumenta que o benefício é essencial ao estado para assegurar o isolamento da população em meio à pandemia de Covid-19

atualizado

Compartilhar notícia

Vinícius Santa Rosa/ Metrópoles
Fachada do STF
1 de 1 Fachada do STF - Foto: Vinícius Santa Rosa/ Metrópoles

A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o governo federal retome o pagamento do auxílio emergencial no Amazonas. Segundo a entidade, o benefício é essencial ao estado devido à crise causada pela pandemia de coronavírus.

“É importante para assegurar o isolamento social pela população vulnerável, em razão da permanência do estado de calamidade pública – mais grave, aliás, do que o existente no momento do início do AFE [Auxílio Financeiro Emergencial] –, associado ao colapso do sistema público de saúde e à necessidade de contenção das taxas ascendentes de contaminação”, diz o pedido.

A Justiça Federal tinha autorizado a extensão do benefício no Amazonas no valor de R$ 300 mensais por mais dois meses, considerando a crise sanitária no estado. Em seguida, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1a Região revogou a liminar, a pedido da União.

Agora, a DPU pede para a decisão do TRF-1 ser derrubada. O presidente do STF, ministro Luiz Fux, vai analisar o caso.

“A decisão proferida em atendimento a pedido da União representa grave risco à ordem e à saúde. Cuida-se de proteger o interesse público primário – materializado na proteção à saúde e à vida”, argumenta a DPU.

A ação lembra que, “apesar dos esforços, as taxas de contaminação e de ocupação de leitos são altíssimas” no estado. E que, apenas em 14 de janeiro, “foram realizadas 258 internações por COVID-19, seguindo-se vertiginosa taxa ascendente”.

A DPU também argumenta que o pagamento do benefício não representará colapso econômico, já que, “conforme recentemente noticiado, R$ 1,3 bilhão de reais, destinados ao pagamento do auxílio emergencial, foram devolvidos pela Caixa Econômica Federal à União, em razão da ausência de saque”.

E conclui: “Assim, há de se observar que os R$ 1,3 bilhões estão disponíveis, já que foram programados, mas devolvidos. Não há, pois, nenhum risco de colapso das contas públicas no remanejamento dos valores citados para o cumprimento da liminar”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?