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Justiça manda tirar do ar dados de menina estuprada por tio e exposta por Sara Winter

Informações pessoais da garota abusada pelo tio foram divulgadas pela bolsonarista Sara Winter, líder do grupo “300 do Brasil”

atualizado

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Sara Winter
1 de 1 Sara Winter - Foto: Reprodução

O Google, o Facebook e o Twitter terão 24 horas para retirar as informações pessoais da criança de 10 anos, vítima de violência sexual, divulgadas pela extremista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter.

Isso porque a Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) informou ter conseguido, na noite desse domingo (16/8), uma decisão liminar para que as empresas retirem o conteúdo de suas plataformas.

“Os dados divulgados causaram ainda mais constrangimento à menina e aos seus familiares”, informou a DPES, em nota. Caso as empresas descumpram a medida, será aplicada uma multa diária de R$ 50 mil.

Quem divulgou as informações pessoais da garota abusada pelo tio foi Sara Winter. Na manhã desta segunda-feira (17/8), o nome da menina permanecia exposto em suas redes sociais.

A criança de 10 anos ficou grávida após ser estuprada pelo próprio tio e teve autorização da Justiça para interromper a gestação. O procedimento médico foi iniciado na tarde desse domingo em Recife (PE), após longa jornada médica e jurídica.

Sara Winter, que se diz uma ativista “pró-vida”, tem se posicionado contra o aborto, apesar da medida ter amparo legal no Brasil para ser executada. Ela acusa o médico de ser o “maior abortista brasileiro”.

“Não se pretende obstar o direito à liberdade de expressão, entretanto, consoante se extrai dos autos os dados divulgados são oriundos de procedimento amparado por segredo de justiça”, diz trecho da liminar.

Procurada, a defesa de Sara Winter não se pronunciou até o momento.

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal
Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão
Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo
Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini
Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso
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Sara Winter, líder do 300 do Brasil, foi presa pela PF

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal

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Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão

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Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo

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Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini

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Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso

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Líder do movimento 300 do Brasil é alvo de inquérito no STF contra fake news

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A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news

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Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil

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