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CPI do 8/1 aciona Mauro Cid na Justiça por “abuso do direito ao silêncio”

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid permaneceu em silêncio por mais de sete horas durante oitiva na CPI na última terça (11)

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Bolsonaro Vazamento Tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro Vazamento Tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro acionou a Justiça Federal do Distrito Federal, nesta quinta-feira (13/7), contra o tenente-coronel Mauro Cid, por “abuso do direito ao silêncio” durante o depoimento dele aos parlamentares.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) foi ouvido na comissão na última terça-feira (11), mas fez uso do direito ao silêncio em praticamente toda a oitiva. Ele se recusou a responder perguntas em mais de 40 ocasiões, e se calou durante mais de sete horas. Cid se recusou, inclusive, a responder questões básicas, como informar a própria idade (veja aqui).

Em decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia havia determinado que o comparecimento de Cid à CPMI era obrigatório, mas que o militar teria o direito de ficar em silêncio e não responder a perguntas que o incriminassem. Ele deveria, no entanto, responder a outras questões que tivesse conhecimento.

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Mauro Cid estava preso no batalhão da Polícia do Exército
Mas ficou em silêncio durante mais de sete horas, e não respondeu a questões simples, como a própria idade
Hamilton Mourão cumprimenta Mauro Cid na CPMI do 8 de Janeiro
O oficial ficou preso por quatro meses
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Mauro Cid ficou em silêncio durante questionamentos dos parlamentares na CPI do 8/1

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Mauro Cid estava preso no batalhão da Polícia do Exército

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Mas ficou em silêncio durante mais de sete horas, e não respondeu a questões simples, como a própria idade

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Hamilton Mourão cumprimenta Mauro Cid na CPMI do 8 de Janeiro

Com Cid em silêncio, CPI tem bate-boca e confusão entre parlamentares
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O oficial ficou preso por quatro meses

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Cid é considerado peça-chave para a investigação sobre o ocorrido no dia 8 de janeiro, após a PF encontrar, em mensagens apreendidas no celular dele, diálogos de teor golpista com pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre elas, o militar e o coronel do exército Lawand Júnior falavam sobre uma possível decretação de intervenção militar contra a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência.

Ao fim da sessão, o deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da CPMI, afirmou que avaliaria “medidas cabíveis” contra o depoente. Após acionar a Polícia Legislativa para analisar o caso, a CPI decidiu apresentar uma ação contra Mauro Cid por abuso do direito ao silêncio ao calar a verdade como testemunha.

Prisão

Cid está preso desde 3 de maio, quando foi deflagrada a Operação Venire, que apura suposto esquema de fraudes nos cartões de vacinação que teria à frente o militar, e que envolveria Bolsonaro, a filha do ex-presidente e pessoas próximas.

A PF apura se Cid cometeu os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, peculato eletrônico e corrupção de menores.

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