CNJ apura soltura de filho de desembargadora pego com 129kg de maconha
O corregedor-geral do órgão investiga se houve “atuação indevida” da mãe de Breno Fernando Solon, a presidente do TRE-MS, Tania Garcia
atualizado
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O corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, determinou nesta terça-feira (25/7) que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul informe sobre dois habeas corpus concedidos ao empresário Breno Fernando Solon Borges, de 37 anos. Filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral do sul-mato-grossense, desembargadora Tania Garcia de Freitas Borges, ele obteve liberdade após ser preso com 129 kg de maconha.
O objetivo do corregedor é saber se houve “atuação indevida” da presidente da Corte eleitoral do estado.
A defesa alegou que Breno sofre de Síndrome de Borderlin — doença marcada por “desvios dos padrões de comportamento”, com alterações de afetividade e controle de impulsos.
Flagrante
Breno estava com a namorada e um funcionário no momento do flagrante, que ocorreu em 8 de abril na rodovia BR-262, em Água Clara, no sudeste do Mato Grosso do Sul. O trio foi preso em uma operação programada. Em fevereiro, Breno havia sido detido na mesma rodovia com uma pistola 9 mm pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Depois de ser preso em abril, a defesa buscava a liberação de Breno por meio de habeas corpus, que foi concedido pela primeira vez em julho pelo desembargador Ruy Celso Barbosa Florence. A PF pediu sua prisão preventiva, concedida em primeira instância, mas derrubada na sexta-feira, desta vez pelo desembargador de plantão, José Ale Ahmad Netto.