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Manveiler pede perdão, mas diz que não matou Tatiane Spitzner

Acusado pelo Ministério Público de estrangular e jogar a mulher da sacada de um prédio, em 2018, Manveiler disse que Tatiane se matou

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Tatiane spitzner
1 de 1 Tatiane spitzner - Foto: Reprodução

O professor de biologia Luis Felipe Manveiler pediu desculpas, durante julgamento nesse domingo (9/5), por agredir a esposa dele, a advogada Tatiane Spitzner, encontrada morta em julho de 2018, em Guarapuava (PR).

Manveiler é acusado de estrangular e jogar a mulher, na época com 29 anos, da sacada do apartamento onde moravam, no quarto andar de um prédio.

O biólogo, no entanto, nega ter sido o autor do crime e defende que Tatiane teria se suicidado, após ser agredida por ele. O interrogatório do réu durou mais de 11 horas e terminou apenas na madrugada desta segunda-feira (10/5).

“Primeiramente, antes de começar a responder, eu gostaria de pedir perdão à família da Tatiane por todas as agressões que eu cometi. Eu não matei a Tatiane”, afirmou o homem, segundo registro do portal G1.

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Manveiler foi acusado de estrangular e jogar a mulher, na época com 29 anos, da sacada do apartamento onde moravam
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A pena de Menvailer é de 31 anos, 9 meses e 18 dias, pelos crimes de homicídio com as qualificadoras de feminicidio, meio cruel e motivo fútil

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Manveiler foi acusado de estrangular e jogar a mulher, na época com 29 anos, da sacada do apartamento onde moravam

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Manveiler contou também que a discussão entre o casal teria começado pouco antes da morte dela. Era aniversário do biólogo e Tatiane, segundo ele, teria ficado com ciúmes.

Já no apartamento, Manvailer relatou que a mulher, após ser negada de ver o celular dele, marchou para a sacada do apartamento e passou uma das pernas para fora do prédio.

“Eu saí atrás dela pra pegar ela de lá, puxar para dentro, e indo em direção, indo em direção. Eu olho para baixo para não bater nos móveis, olho para frente, só vejo as mãos dela assim, no parapeito ali, no corrimão”, contou.

“Naquele momento, já estava tudo transtornado, o tempo parava, estava indo em direção a ela. Quando estava chegando perto da sacada, eu vi que a mão dela não estava ali, eu ouvi ela caindo, ouvi o grito dela”, prosseguiu o réu.

Entenda o caso

A advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, foi encontrada morta, na madrugada de 22 de julho de 2018, após cair do 4º andar de um prédio em Guarapuava. A Polícia Civil do estado investigou o caso como suspeita de feminicídio.

Imagens de câmeras de segurança do prédio mostram agressões de Luis Felipe contra a advogada. As gravações registraram momentos antes da queda de Tatiane. Os dois chegam ao local de carro. Segundo a polícia, ainda dentro do veículo, o réu comete agressões contra a esposa.

Ainda de acordo com as diligências policiais, Luis Felipe retira Tatiane do carro, ainda sob agressões. O casal entra no prédio. A advogada corre para o elevador a fim de, segundo a polícia, tentar fugir.

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