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Caso Marielle: PT vai ao STF contra Bolsonaro, Carlos e Moro

Petistas afirmam que o presidente tentou “destruir e manipular provas” quando acessou os registros da portaria do prédio onde tem imóvel

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Bolsonaro e Moro
1 de 1 Bolsonaro e Moro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (04/11/2019), contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. A medida teve como base a manifestação do chefe do Executivo, que disse ter “pegado as gravações” da portaria do condomínio onde a família tem imóvel para evitar adulteração.

“Trata-se, a toda evidência, de uma clara tentativa de destruição ou manipulação de provas, visando afetar e mesmo frustrar a lisura das investigações policiais e ministeriais em curso e que, como dito, atingem direta ou indiretamente, o presidente da República e, ao menos por enquanto, um de seus filhos”, diz trecho da ação.

“Agora, eu estava em Brasília, está comprovado. Várias passagens minhas pelo painel eletrônico da Câmara, com registro de presença, na quarta-feira geralmente parlamentar está aqui. Eu estava aqui, não estava lá. E outra, nós pegamos antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de anos, a voz não é minha. Não é o ‘seu Jair'”, afirmou Bolsonaro no sábado (02/11/2019).

Veja a íntegra da ação:

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As gravações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, são provas no inquérito sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ). Na última semana, o Jornal Nacional citou o presidente. Segundo a reportagem, em depoimento, o porteiro do prédio teria dito que um dos envolvidos na execução, Élcio Queiroz, pediu para entrar e ir à casa de Bolsonaro. A entrada teria sido autorizada por alguém da casa do presidente – e o porteiro afirmou que a voz seria “do seu Jair”.

O presidente, contudo, desmentiu a acusação. De acordo com os registros da portaria, Élcio visitou o ex-policial Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram Marielle e o motorista Anderson Gomes.

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