Caso Danilo: Justiça mantém prisão de padrasto e servente de pedreiro
Eles são suspeitos de matar a criança, de 7 anos, e esconder o corpo. A polícia vai fazer a reconstituição do assassinato
atualizado
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O Justiça de Goiânia acatou pedido da Polícia Civil e converteu as prisões em flagrante em preventivas do catador de reciclável Reginaldo Lima Santos, de 33 anos, e do servente de pedreiro Hian Alves de Oliveira, de 18, presos suspeitos de matarem o menino Danilo Sousa Silva, de 7 anos. A informação é do portal G1.
A criança foi afogada em uma poça de lama numa mata a 100 metros da casa onde morava, no bairro Parque Santa Rita, em Goiânia. Danilo desapareceu no último dia 21/07 e teve o corpo encontrado seis dias depois.
Segundo a Polícia Civil, o servente de pedreiro confessou o crime. Já Reginaldo nega ter matado o enteado.
Reginaldo era padrasto do menino e apontado pela investigação como principal suspeito de agredir com pauladas e pisar no rosto da criança contra uma poça de lama, fatores que causaram a morte de Danilo, segundo a perícia do Instituto Médico Legal (IML).
Hian Alves teria participado como ajudante de Reginaldo e segurado a criança durante as agressões, conforme descreve o delegado Ernane Cazer, um dos investigadores da Delegacia de Homicídios (DIH).
Os dois podem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e, se forem condenados pela Justiça de Goiás, as penas chegam a 33 anos de prisão.
A polícia vai fazer a reconstituição das últimas horas de vida do menino nesta semana e ouvir novas testemunhas, incluindo pessoas que teriam presenciado toda a ação dos suspeitos.
Segundo o delegado Rilmo Braga, titular da DIH, uma testemunha considerada fundamental para a investigação será mantida em absoluto sigilo, por se tratar de um adolescente.