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Cármen Lúcia vota contra tirar Weintraub do inquérito das fake news

A ministra seguiu o voto do relator, Edson Fachin. Pedido foi impetrado por André Mendonça, chefe da Justiça e Segurança Pública

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Cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência do STF – Brasília – DF 12/09/2016
1 de 1 Cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência do STF – Brasília – DF 12/09/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta segunda-feira (15/06) pela rejeição do pedido que pretende tirar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, do inquérito das fake news. A medida foi tomada no plenário virtual da Corte.

O relator do caso, ministro Edson Fachin, já havia votado. Ele não acolheu o habeas corpus apresentado pelo ministro da Justiça, André Mendonça. Para ele, a peça não foi o tipo de ação adequada para questionar a atuação do Supremo frente ao inquérito.

Os julgamentos no plenário virtual permitem que os ministros apresentem os votos de casa, sem precisar comparecer presencialmente às sessões do STF.

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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019
O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa
Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro
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Abraham Weintraub deixou o MEC

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019

Gabriel Jabur/MEC
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O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

Entenda

O pedido foi apresentado no dia 27 de maio, pelo ministro da Justiça, André Mendonça. O habeas corpus pretende beneficiar o ministro Weintraub e “todos aqueles que tenham sido objeto de diligências e constrições” no inquérito das fake news. A intenção é trancar, ou seja, suspender o inquérito para o grupo.

A ação foi apresentada horas depois de uma operação da Polícia Federal que cumpriu 29 mandados de busca e apreensão, atingindo blogueiros e empresários aliados do presidente Jair Bolsonaro. A ação da PF ocorreu no âmbito do inquérito das fake news, que apura a disseminação de notícias falsas, ameaças a integrantes da Corte e seus familiares.

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