Cármen Lúcia vota contra tirar Weintraub do inquérito das fake news
A ministra seguiu o voto do relator, Edson Fachin. Pedido foi impetrado por André Mendonça, chefe da Justiça e Segurança Pública
atualizado
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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta segunda-feira (15/06) pela rejeição do pedido que pretende tirar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, do inquérito das fake news. A medida foi tomada no plenário virtual da Corte.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, já havia votado. Ele não acolheu o habeas corpus apresentado pelo ministro da Justiça, André Mendonça. Para ele, a peça não foi o tipo de ação adequada para questionar a atuação do Supremo frente ao inquérito.
Os julgamentos no plenário virtual permitem que os ministros apresentem os votos de casa, sem precisar comparecer presencialmente às sessões do STF.
Entenda
O pedido foi apresentado no dia 27 de maio, pelo ministro da Justiça, André Mendonça. O habeas corpus pretende beneficiar o ministro Weintraub e “todos aqueles que tenham sido objeto de diligências e constrições” no inquérito das fake news. A intenção é trancar, ou seja, suspender o inquérito para o grupo.
A ação foi apresentada horas depois de uma operação da Polícia Federal que cumpriu 29 mandados de busca e apreensão, atingindo blogueiros e empresários aliados do presidente Jair Bolsonaro. A ação da PF ocorreu no âmbito do inquérito das fake news, que apura a disseminação de notícias falsas, ameaças a integrantes da Corte e seus familiares.