Campanha de Bolsonaro: desembargador do TRF-4 cometeu crime
Coordenador da pré-candidatura do PSL, Fernando Francischini (PSL-PR), vai representar o magistrado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
atualizado
Compartilhar notícia
O deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR) acionará o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O magistrado determinou na manhã deste domingo (8/7) a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão já foi revogada.
Francischini é o coordenador da pré-campanha de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) à Presidência da República. Para o parlamentar, Favreto cometeu crime de tráfico de influência ao decidir a favor de do petista.
“O desembargador que tentou soltar Lula foi filiado ao PT por 20 anos. Foi o único magistrado que votou para abrir um processo disciplinar contra o juiz Sérgio Moro. É óbvio que houve crime de tráfico de influência. Vou representar contra esse tal desembargador no CNJ e no CNMP”, disparou Francischini.Ato politico
O Movimento Nas Ruas, organizador de protestos favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), também vai ingressar com reclamação no CNJ contra o desembargador Rogério Favreto. Segundo o grupo, o magistrado “agiu com índole política” ao decidir pela soltura de Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente do TRF-4, desembargador Gebran Neto, revogou a libertação do ex-presidente. A decisão foi tomada após o juiz Sérgio Moro contestar o habeas corpus expedido por Favreto em favor do petista.
Preso desde o dia 7 de abril, após ter sido sentenciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em duas instâncias, no caso do triplex em Guarujá (SP), no âmbito da Operação Lava Jato, Lula foi o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por crime comum. (Com informações da Agência Estado)