Caças suecos: TRF-1 atende a defesa e adia depoimento de Lula
No processo, petista também é acusado de ter pressionado o governo Dilma pela renovação de benefícios fiscais a montadoras de veículos
atualizado
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O desembargador Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), adiou a realização do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso dos caças suecos. O interrogatório estava marcado para esta terça-feira (22/10/2019), na Justiça Federal de Brasília.
No processo, Lula foi acusado de ter recebido propina para influenciar a compra de caças suecos pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na ação, o petista também é acusado de ter pressionado o governo de sua sucessora pela renovação de benefícios fiscais a montadoras de veículos por meio de uma medida provisória.
A decisão de Guedes respondeu a pedido da defesa de Lula, que solicitou o adiamento com o argumento de que a Justiça ainda não recebeu as respostas de outros países sobre testemunhas que seriam ouvidas no exterior.
Entre setembro e novembro de 2017 foram expedidas pela Justiça cartas a outros países para que fossem ouvidas 17 testemunhas: 4 na França, 1 no Reino Unido e 12 na Suécia.
O desembargador deu prazo de 30 dias para que a defesa de Lula informe como está o trâmite dos depoimentos nos outros países. Depois disso, o juiz do DF deverá avaliar se aguarda uma resposta ou segue com o curso do processo.