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Barroso vota para manter Weintraub no inquérito das fake news

O colegiado já formou maioria para que o ministro da Educação continue sendo investigado. Moraes se declarou impedido de votar

atualizado

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roberto barroso
1 de 1 roberto barroso - Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Luís Roberto Barroso votou, nesta quarta-feira (17/06), contra o pedido para retirar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, do inquérito das fake news. A Corte já formou maioria pela permanência de Weintraub nas investigações.

Na terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido de julgar o habeas corpus. Celso de Mello, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Dias Toffoli votaram contra a retirada nessa segunda-feira (15/06).

Anteriormente, a ministra Cármen Lúcia e o ministro Edson Fachin haviam votado. Fachin não acolheu o habeas corpus apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. Para ele, a peça não foi o tipo de ação adequada para questionar a atuação do Supremo frente ao inquérito.

O julgamento ocorreu no plenário virtual, o que permite aos ministros apresentar o voto de casa, sem precisar comparecer presencialmente às sessões do STF.

Weintraub é alvo da investigação após a divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, no qual disse que “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”.

O pedido de habeas corpus, feito por André Mendonça, foi apresentado no dia 27 de maio. O HC pretende beneficiar Weintraub e “todos aqueles que tenham sido objeto de diligências e constrições” no inquérito das fake news. A intenção é trancar, ou seja, suspender o inquérito para o grupo.

A ação foi apresentada horas depois de uma operação da Polícia Federal que cumpriu 29 mandados de busca e apreensão, atingindo blogueiros e empresários aliados do presidente Jair Bolsonaro.

A ação da PF ocorreu no âmbito do inquérito das fake news, que apura a disseminação de notícias falsas, ameaças a integrantes da Corte e familiares.

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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019
O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa
Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro
A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"
Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o  então ministro da Educação, Abraham Weintraub
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Abraham Weintraub deixou o MEC

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019

Gabriel Jabur/MEC
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O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

Fotos: Hugo Barreto/Metropoles
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Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o então ministro da Educação, Abraham Weintraub

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Weintraub, na Esplanada, sem a máscara. Nesse dia, ele foi multado em R$ 2 mil pelo GDF

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Ministério da Educação recebeu o auto de infração contra Weintraub no dia 15 de junho

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Após saída do governo, Weintraub foi indicado para o Banco Mundial

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Weintraub é investigado no Inquérito das Fake News no STF

Reprodução/Redes Sociais
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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, irmão de Arthur, também está morando fora do Brasil, após ser indicado para diretoria do Banco Mundial

Luciano Freire/MEC

 

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