metropoles.com

Aras impõe regras a procuradores de forças-tarefa em caso de debandada

O objetivo seria “manter eficiência na atuação coordenada das forças-tarefa” e “assegurar a continuidade dos trabalhos”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Roberto Jayme/ Ascom /TSE
Augusto Aras
1 de 1 Augusto Aras - Foto: Roberto Jayme/ Ascom /TSE

A Procuradoria-Geral da República (PGR) publicou, nesta segunda-feira (14/9), uma portaria com uma série de regras a serem cumpridas pelos membros do Ministério Público Federal (MPF) em caso de solicitação de desligamento de uma força-tarefa. Entre as novas normas da transição, estão a obrigatoriedade de comunicação prévia com antecedência mínima de 30 dias e entrega de relatórios sobre o acervo dos grupos de trabalho e metas em curso.

O objetivo, segundo a assessoria de imprensa da PGR, é “manter eficiência na atuação coordenada das forças-tarefa” e “assegurar a continuidade dos trabalhos” desempenhados por seus integrantes mesmo após a saída de um ou mais membros.

“A comunicação prévia deverá vir acompanhada de relatório acerca do acervo total da força-tarefa e das metas em curso, de modo a auxiliar o procurador-geral na decisão quanto à recomposição da equipe”, determina o dispositivo.

De acordo com as novas regras, caso não seja possível cumprir o prazo estabelecido, o membro do Ministério Público Federal precisará garantir que a transição dos trabalhos ocorra sem prejuízos decorrentes da descontinuidade de sua atuação.

O ato administrativo, assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, determina ainda que as regras têm aplicação por tempo limitado, “até que sobrevenha disciplina definitiva sobre a designação de membros do MPF para atuações coordenadas em casos de relevância nacional ou regional”.

Isso porque, até o fim de janeiro, deve ser definido no Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) um novo modelo que substitua as atuais forças-tarefa.

Símbolo da operação saiu

Neste mês, os grupos de trabalho da Operação Lava Jato no Paraná e em São Paulo e da Operação Greenfield, em Brasília, sofreram alterações em seus quadros. Chefe da força-tarefa em Curitiba desde seu começo, em 2014, e símbolo da operação, Deltan Dallagnol pediu demissão e foi substituído pelo procurador Alessandro Fernandes de Oliveira.

Já a força-tarefa bandeirante anunciou renúncia coletiva alegando “incompatibilidades insolúveis” com a procuradora Viviane Martinez e acusando a chefe de conduzir um “processo de desmonte” da operação. Por fim, houve a baixa de Anselmo Lopes, à frente da Operação Greenfield desde 2016.

5 imagens
Augusto Aras, procurador-geral da República
Augusto Aras deve se reunir com Lula nos próximos dias
Augusto Aras, procurador-geral da República
Para o PGR, Augusto Aras, Salles apenas "externou sua posição" sobre as diretrizes para políticas públicas do atual governo
1 de 5

Augusto Aras, Procurador-Geral da República

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 5

Augusto Aras, procurador-geral da República

Andre Borges/Esp. Metrópoles
3 de 5

Augusto Aras deve se reunir com Lula nos próximos dias

Michael Melo/Metrópoles
4 de 5

Augusto Aras, procurador-geral da República

Michael Melo/Metrópoles
5 de 5

Para o PGR, Augusto Aras, Salles apenas "externou sua posição" sobre as diretrizes para políticas públicas do atual governo

Marcos Brandão/Agência Senado

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?