Aras avisou procuradores sobre riscos de novos atos: “Estejam alertas”
Procurador-Geral da República, Augusto Aras, detalhou, em vídeo, ações adotadas pelo MPF para apurar o ato terrorista em Brasília
atualizado
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou, neste domingo (8/1), que alertou procuradores-chefes e subprocuradores de outros estados sobre os riscos de novos atos antidemocráticos nos moldes dos registrados na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Em vídeo, Aras narra ter se reunido com os procuradores ao longo do dia. “Adotamos todas as providências. Há poucos instantes concluímos a reunião com o Gabinete Permanente de Solução e Prevenção de Crises com subprocuradores-gerais da República e encaminhamos a todas as unidades a recomendação aos procuradores-chefes para que estejam em alerta a fim de que estes atos não se estendam a outros estados”, disse.
Aras afirma que esteve reunido com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para “avaliar as medidas que poderíamos tomar em conjunto ao Ministério Público Federal, Ministério Público da União, Ministério Público do Distrito Federal para que os atos não fossem estendidos para outras unidades”.
Na gravação, o PGR relata as medidas adotadas pelo Ministério Público Federal para conter a ação dos terroristas na área central da capital federal. “Tomando conhecimento da invasão e destruição do patrimônio público representado simbolicamente pelos Três Poderes da República Federativa do Brasil, imediatamente determinei que as nossas instâncias competentes adotassem medidas cabíveis para apuração dos fatos e responsáveis aos outros culpados”, explicou.
“Imediatamente entrei em contato com a PGR-DF, que abriu inquérito para apurar a os ilícitos, assim como sugeri ao promotor a convocação do GAECO para dar o apoio necessário para continuidade. Também mantive contato com o Ministério Público do Distrito Federal e com o senhor Procurador-Geral de Justiça, e adiantamos medidas preventivas no que diz respeito a atividade policial para apuração de responsabilidade de autoridades policiais porventura envolvidas por ação ou por omissão nos fatos aqui repudiados”, prosseguiu.
O PGR conclui dizendo que “a primeira forma de garantir o regime democrático é cumprir a constituição e as leis do país”.