Após prisão decretada, Zé Trovão informa que não se entregará até 7/9
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão do bolsonarista, que não se entregou até o momento
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Federal está em busca do caminhoneiro catarinense Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, para cumprir um mandado de prisão. O advogado do bolsonarista, Levi de Andrade, informou que ele não vai se entregar antes dos atos marcados para 7 de Setembro. A declaração foi dada à revista Veja.
“Tentaram silenciar 10 líderes, mas se esqueceram que existem 10 mil líderes que vão às ruas no feriado da Independência. A decretação da prisão vai insuflar ainda mais os manifestantes”, disse Andrade.
Zé Trovão é um dos alvos do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos marcados para o dia 7 de setembro. A prisão foi solicitada pela Procuradoria Geral da República (PGR), e a determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mais cedo, em Brasília, a PF prendeu o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo.
Zé Trovão e Wellington estavam entre os alvos de mandados de busca e apreensão que foram cumpridos no dia 20 de agosto. Apesar de terem as contas bloqueadas nas redes sociais, ambos driblaram a ordem judicial e participaram, no último domingo (22/8), de uma live com o blogueiro Oswaldo Eustaquio, em que foram feitas novas ameaças à democracia.