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Na pressão: manifestantes pró e contra Lula se enfrentam no STF

Após o ministro decidir soltar presos condenados em 2ª instância, o clima ficou tenso entre manifestantes favoráveis e contrários ao petista

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embate na frente do STF pró e anti lula
1 de 1 embate na frente do STF pró e anti lula - Foto: Jp Rodrigues/Metrópoles

Após o ministro Marco Aurélio ter determinado a soltura de todos os presos condenados em segunda instância que ainda tiverem recursos pendentes de análise nas Cortes superiores, o clima ficou quente na frente do Supremo Tribunal Federal (STF). Manifestantes insatisfeitos com a sentença foram à Praça dos Três Poderes e entraram em conflito com um grupo que pressiona o Supremo pela soltura imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com base na decisão de Marco Aurélio Mello. Os dois grupos marcaram, com uma hora de diferença, atos diante à sede da Suprema Corte do país.

A Polícia Militar precisou intervir para separar as duas turmas e conter os ânimos mais acirrados. Foi montado um cordão de isolamento para dividir os manifestantes pró e anti-Lula. Em dois momentos, os PMs que atuavam no local precisaram agir de forma mais enérgica, mas não houve prisões ou embates físicos. Segundo a PM, cerca de 30 pessoas estavam ali para pressionar a Corte pela liberação imediata do ex-presidente. Em torno de 150, exigiam que nenhum dos condenados por corrupção que poderiam ser beneficiados, especialmente o petista, ganhasse a liberdade.

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Confira imagens dos protestos: 

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Segundo a PM, cerca de 30 pessoas estavam ali para pressionar a Corte pela liberação imediata do ex-presidente Lula
Os manifestantes pró-Lula carregavam bandeiras estampadas com o rosto do ex-presidente e os dizeres: “Lula livre”
Os dois grupos trocam ofensas no local. Enquanto os manifestantes favoráveis a Bolsonaro gritam: “Lula ladrão”, os petistas perguntam: “Cadê o Queiroz?”
Os petistas prometem manter a pressão pela liberdade de Lula: alegando que o instrumento usado pelo presidente do STF não é o mais adequado
Manifestantes insatisfeitos com a sentença foram à Praça dos Três Poderes e entraram em conflito com um grupo que pressiona o Supremo pela soltura imediata do ex-presidente
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Em dois momentos, os PMs que atuavam no local precisaram agir de forma mais enérgica, mas não houve prisões nem embates físicos

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Segundo a PM, cerca de 30 pessoas estavam ali para pressionar a Corte pela liberação imediata do ex-presidente Lula

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Os manifestantes pró-Lula carregavam bandeiras estampadas com o rosto do ex-presidente e os dizeres: “Lula livre”

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Os dois grupos trocam ofensas no local. Enquanto os manifestantes favoráveis a Bolsonaro gritam: “Lula ladrão”, os petistas perguntam: “Cadê o Queiroz?”

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Os petistas prometem manter a pressão pela liberdade de Lula: alegando que o instrumento usado pelo presidente do STF não é o mais adequado

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Manifestantes insatisfeitos com a sentença foram à Praça dos Três Poderes e entraram em conflito com um grupo que pressiona o Supremo pela soltura imediata do ex-presidente

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O clima ficou tenso até o final da manifetacão

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Faixas e bandeiras mostravam a insatisfação dos manifestantes

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Manifestantes na Praça dos Três Poderes

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A decisão do ministro do Supremo pode beneficiar o petista, visto que ele ainda tem recursos a serem analisados tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no STF

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Manifestantes pró-Lula carregam bandeiras estampadas com o rosto do ex-presidente, com os dizeres: “Lula livre”

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Os manifestantes contrários a Lula podem receber notícias positivas nos próximos dias: o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, estará no comando do Supremo durante o recesso da Corte e poderá reverter a sentença

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O clima é de tensão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, após a decisão do ministro Marco Aurélio – que decidiu soltar presos condenados em segunda instância

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A Polícia Militar montou um cordão de isolamento entre os dois movimentos. Aconteceram dois conflitos onde os agentes de segurança tiveram que agir, mas as situações foram resolvidas sem prisões ou complicações

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Manifestantes foram isolados para evitar confusão

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Os dois grupos trocam ofensas no local. Enquanto os manifestantes favoráveis a Bolsonaro gritam “Lula Ladrao”, os petistas perguntam: “cadê o Queiroz?”, fazendo referência ao ex-assessor do vereador carioca Carlos Bolsonaro, filho presidente eleito, suspeito de movimentar R$ 1,2 milhão em uma conta bancária, durante um ano, e repassar R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro, futura primeira-dama. Os manifestantes pró-Lula carregavam bandeiras estampadas com o rosto do ex-presidente e os dizeres: “Lula livre”.

Em contrapartida, o grupo que repudia a decisão de Marco Aurélio – em maior parte defensores do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e opositores aos governos petistas – carregava bandeiras do Brasil e “pixulecos” (bonecos de Lula como presidiário).

Origem da polêmica
A decisão do ministro do Supremo Marco Aurélio Mello poderia beneficiar o petista, visto que Lula ainda tem recursos a serem analisados tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no STF. Cerca de meia hora após a sentença de Marco Aurélio Mello ser divulgada, a defesa do ex-presidente impetrou habeas corpus pedindo sua liberação. Lula está preso desde 7 de abril deste ano, após ser condenado em segunda instância a 12 anos e 1 mês de prisão no caso do triplex do Guarujá (SP).

Filipe Porto, organizador das manifestações a favor de Bolsonaro, em Brasília, afirmou que a convocação foi nacional e assegurou: “o ato não tem hora para acabar”. Além do Movimento Brasil Livre (MBL), o movimento Nas Ruas, coordenado pela deputada Carla Zambelli, o Rua Brasil e movimentos petistas fizeram a convocações de seus seguidores.

Eram quase 20h quando os petistas começaram a deixar o local: foi quando o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, revogou, liminarmente, a decisão de Marco Aurélio Mello, evitando a liberação de Lula e outros presos da Lava Jato, como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Os manifestantes que exigiam a revogação da determinação de Marco Aurélio permaneceram ainda no local, celebrando a sentença de Toffoli. Os petistas prometem manter a pressão pela liberdade de Lula: alegando que o instrumento usado pelo presidente do STF não é o mais adequado, a defesa do ex-presidente pede que o ministro Marco Aurélio reveja o caso e reinstaure a validade da sentença proferida mais cedo.

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