Além de Carlos, quebras de sigilo atingem ex-mulher de Bolsonaro
O grupo é investido por suspeitas de devolução de salários, a famosa “rachadinha”, e a existência de nomeações de “funcionários fantasmas”
atualizado
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Além de autorizar a quebra dos sigilos fiscal e bancário do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), a 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) estendeu os efeitos da decisão a Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e mais 25 pessoas. A informação é do portal Uol.
Ao todo, o núcleo investigado, que inclui Ana Cristina, possui mais seis familiares dela que constaram como assessores de Carlos Bolsonaro.
O Ministério Público do Rio (MPRJ) investiga o grupo desde julho de 2019 por suspeitas de devolução de salários, a famosa “rachadinha”, e a existência de nomeações de “funcionários fantasmas” — pessoas que não trabalhavam de fato no gabinete do vereador.
No núcleo de Ana Cristina, além dela, outras seis pessoas tiveram o sigilo quebrado. A lista inclui o publicitário André Valle e a fisiculturista Andrea Valle, ambos irmãos da ex-mulher do presidente. Gilmar Marques, que foi companheiro de Andrea e é pai da filha dela, e a professora Marta Valle, cunhada de Ana Cristina.
Pelo Twitter, o filho 03 do presidente disse que “fatos velhos que não chegaram a lugar nenhum” foram requentados para atender a uma narrativa. “Aos perdedores, frustrados por não ser o que sempre foram, restou apenas manipular e mentir”, escreveu.