AGU pede ao STF para assegurar identificação dos terroristas no DF
A AGU quer ter acesso aos dados das redes sociais, IPs, geolocalização e outras informações referentes aos vândalos
atualizado
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A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), uma nova petição para que as autoridades responsáveis pelas investigações do atentado terrorista contra a Praça dos Três Poderes, em Brasília, tenham acesso a mais informações dos criminosos.
No pedido da AGU, há a solicitação para que sejam encontradas as operadoras de telefonia móvel e a geolocalização dos usuários nas imediações da Esplanada dos Ministérios e no Quartel General do Exército que participaram dos atos de depredação dos órgãos da administração pública federal.
O AGU também pede para que os dados sejam apresentados não só pelos provedores de conexões, mas pelas redes sociais (Facebook, Instagram, Telegram, Whatsapp, Youtube, Google, Tik Tok) onde houve compartilhando em massa de conteúdo das atividades criminosas ocorridas em Brasília.
Como noticiou o Metrópoles, o Telegram reúne grupos públicos de células terroristas domésticas que se dizem “patriotas” e que afirmam estarem “lutando pelo Brasil” contra uma “eleição fraudulenta” que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Há ainda um pedido de identificação dos IPs que acessaram tais aplicativos nas imediações dos locais citados. “A AGU esclarece que os dados obtidos com a medida não devem ser compartilhados diretamente com a instituição, mas tão somente armazenados pelas empresas para eventual fornecimento às autoridades judiciais e de persecução penal”, diz a nota.
Além dos usuários, a AGU pede a a remoção e desmonetização de conteúdos que promovem a invasão e depredação de prédios públicos.