Advogados pedem ao STF liminar para evitar prisão em 2ª instância
Grupo defende que a pena possa ser executada depois da análise das apelações pelo STJ, terceira instância da Justiça
atualizado
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Um trio de advogados entrou nesta quinta-feira (5/4) com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar evitar a prisão de condenados em segunda instância – caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – até a Corte julgar o mérito da questão.
O documento é assinado por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay (foto), Cláudio Pereira de Souza Neto e Ademar Borges de Sousa Filho. Eles defendem que a pena possa ser executada não após o esgotamento de todos os recursos (trânsito em julgado), mas depois da análise das apelações pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), terceira instância.
Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso referente ao triplex do Guarujá (SP). O plenário do STF era o único obstáculo entre o petista e a execução da pena.
Com o resultado no Supremo, abriu-se o caminho para o juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação em primeira instância do líder petista, determinar a prisão de Lula. No entanto, o cumprimento só deve ocorrer após análise de embargo a ser apresentado pela defesa do ex-presidente ao TRF-4 contra a rejeição dos embargos declaratórios já impetrados (e recusados) anteriormente.