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Justiça prorroga prisões de suspeitos de planejar ataque contra Moro

Justiça Federal do Paraná considera prisões indispensáveis na investigação sobre ataque a Moro: “Investigados possuem posição de liderança”

atualizado

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Nikolas Moro
1 de 1 Nikolas Moro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Justiça Federal em Curitiba determinou a manutenção das prisões de Reginaldo Oliveira de Sousa e Valter Lima Nascimento, suspeitos de planejar um ataque ao senador Sérgio Moro (União Brasil).

Uma megaoperação da Polícia Federal deflagrada na última quarta-feira (22/3) prendeu integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeitos de planejar o sequestro de assassinato de autoridades como Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga a facção.

As defesas de Reginaldo, conhecido como “RE”, e Valter, conhecido pelo apelido de “Guinho”, alegaram que eles teriam residência fixa e que não haveria provas dos envolvimentos deles no planejamento do ataque.

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Investigação encontrou arquivo com controle de gastos relacionado ao plano para executar Moro
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Lista de termos usados pelo PCC no plano de sequestro do ex-juiz Sergio Moro

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Investigação encontrou arquivo com controle de gastos relacionado ao plano para executar Moro

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No entanto, para a juíza federal substituta Gabriela Hardt, a manutenção das prisões é indispensável para as investigações, dada a proeminência e relevância dos investigados dentro do PCC.

“Os indícios trazidos pela Autoridade Policial no transcorrer das apurações dão conta que os investigados ocupam posição de liderança, sendo reconhecidos pelo uso de meios violentos para consecução de seus interesses espúrios”, escreveu a magistrada na decisão de domingo (26/3).

“Desse modo, como já ponderando anteriormente, a decretação da prisão temporária tem como escopo evitar a destruição de provas, coação e até mesmo ameaça à integridade de testemunhas, bem como a impedir a fuga dos envolvidos, auxiliando a colheita de provas e interrompendo práticas delitivas”, defendeu ainda a juíza na decisão que prorroga as prisões.

Na decisão, Gabriela Hardt ainda anexou a foto de uma folha de caderno, apreendida pela polícia, que mostra uma análise minuciosa que os criminosos estariam fazendo sobre a rotina do senador Moro, que inclui estudo das publicações dele no Instagram.

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