Justiça proíbe que homem se aproxime da filha após matar mãe da criança
Homem é suspeito de matar a mulher e forjar suicídio; defesa de Pedro Henrique Borges informou que já recorreu da decisão
atualizado
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Goiânia – A Justiça goiana proibiu, por meio de uma liminar, que um homem acusado de matar a esposa e forjar o suicídio dela, se aproxime da filha do casal, de três anos. A decisão foi emitida depois que Pedro Henrique Borges, de 26 anos, foi solto da prisão. O caso aconteceu em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana.
De acordo com a Defensoria Pública, que representa a família de Sarah Nunes Pereira, de 23 anos, a guarda provisória da criança foi concedida a um tio da vítima até o final do processo. O homem não pode ter nenhum tipo de acesso a criança e, segundo a defesa dele, deve manter uma distância mínima de 200 metros da filha.
Conforme a defesa do Pedro Henrique, realizada pelo advogado Rodrigo Faustino, a decisão ainda cabe recurso, o que já foi feito pelo jurista. Ao portal G1, por meio de nota, ele considerou a liminar como “prematura e totalmente injusta” e disse que o cliente é inocente das acusações.
Guarda da filha
Pedro Henrique teve a prisão temporária expirada no dia 22 de dezembro e, após ser solto, ele foi até a casa da família da filha, na véspera de Natal e na segunda-feira (26/12), na intenção de ter a filha de volta. Segundo o advogado, o acusado tem a guarda legal da criança e vai buscar os meios legais para defender o direito de pai.
Segundo a Polícia Civil, o rapaz cumpriu a prisão temporário, no entanto, não havia elementos para requerer a prisão preventiva. Ele foi indiciado por matar a esposa e deve ter a situação avaliada após o recesso forense. Até lá, ele não pode se ausentar da cidade sem comunicar a corporação.
Caso controverso
Sarah foi encontrada morta no dia 23 de setembro. De acordo com a polícia, na ocasião, o homem acionou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar e informou que havia chegado em casa, após sair para comprar um refrigerante, e encontrado sua mulher morta e pendurada pelo pescoço no alpendre da residência.
Porém, segundo a corporação, também foram encontradas inconsistências entre a versão apresentada por Pedro Henrique e os indícios apurados. O caso é investigado.