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Justiça proíbe participação da PRF em operações fora das rodovias

Decisão liminar atende pedido do Ministério Público Federal após participação da Polícia Rodoviária em ações com mortes

atualizado

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Agentes e Helicoptero da PRF
1 de 1 Agentes e Helicoptero da PRF - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Justiça Federal do Rio de Janeiro proibiu a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operações fora das rodovias. A decisão desta quarta-feira (8/6) é liminar, ou seja, é temporária até o julgamento do caso.

Essa decisão da Justiça Federal atende um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que foi feito após a participação de equipes da PRF em operações policiais com dezenas de mortes em comunidades no Rio de Janeiro.

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Operação policial na Vila Cruzeiro: ao menos, 25 mortos
Ao menos, 22 pessoas, foram mortas em ação na Vila Cruzeiro, no Rio
Douglas Costa Inácio Donato, de 23 anos, está entre as vítimas da operação na Vila do Cruzeiro
Parentes e familiares dos mortos na Vila Cruzeiro foram até o IML reconhecer os corpos
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Helicóptero da PM sobrevoa a comunidade

Reprodução/TV Globo
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Operação policial na Vila Cruzeiro: ao menos, 25 mortos

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Ao menos, 22 pessoas, foram mortas em ação na Vila Cruzeiro, no Rio

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Douglas Costa Inácio Donato, de 23 anos, está entre as vítimas da operação na Vila do Cruzeiro

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Parentes e familiares dos mortos na Vila Cruzeiro foram até o IML reconhecer os corpos

Daniele Dutra/Metrópoles

Na prática, a decisão da Justiça Federal suspende um artigo de uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública de 18 de janeiro de 2021, que prevê que a PRF poderá “designar efetivo para integrar equipes na operação conjunta”.

Operações letais

A última operação com participação da PRF, em maio deste ano, terminou com 23 pessoas mortas na Vila Cruzeiro, comunidade na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

Também foram registradas outras duas operações com mortes, que tiveram participação da PRF: Uma com seis mortos no Chapadão em abril e uma com oito mortes também na Vila Cruzeiro em fevereiro.

Neste ano a PRF também esteve envolvida em outro caso de repercussão fora do Rio de Janeiro. Foi o assassinato de Genivaldo de Jesus, um homem negro com esquizofrenia que foi torturado com o uso de gás lacrimogênico e morto em Umbaúba, município de Sergipe.

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