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Justiça nega pedido de liberdade para ex-deputada Flordelis

Defesa de Flordelis alegou excesso de prazo na tramitação do processo no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)

atualizado

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Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto colorida da ex-deputada federal Flordelis - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da ex-deputada federal Flordelis - Metrópoles - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Por unanimidade, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) negou o pedido de habeas corpus impetrado pela ex-deputada federal Flordelis, condenada em novembro do ano passado a 50 anos e 28 dias de prisão por ter ordenado o homicídio do marido, o pastor Anderson do Carmo.

O crime ocorreu em junho de 2019, na casa da família, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Anderson foi morto com vários tiros quando chegava em casa de carro, na madrugada de 16 de junho, acompanhado de Flordelis.

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Inicialmente a ex-deputada federal sustentou que Anderson do Carmo foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte)
Flordelis é julgada em Niterói (RJ)
Flordelis chorou durante julgamento
Chinelo de Flordelis
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Flordelis é acusada de matar o próprio marido, executado a tiros em junho de 2019

Brunno Dantas-TJRJ
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Inicialmente a ex-deputada federal sustentou que Anderson do Carmo foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte)

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Flordelis é julgada em Niterói (RJ)

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Flordelis chorou durante julgamento

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Chinelo de Flordelis

Brunno Dantas-TJRJ

A ex-deputada desceu do carro e entrou em casa. Quando estacionava o carro, Anderson foi atingido por mais de dez tiros e morreu na hora.

A condenação ocorreu no dia 13 de novembro do ano passado. O Tribunal do Júri de Niterói considerou a ex-deputada culpada pelo homicídio triplamente qualificado, com os agravantes de motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O relator do habeas corpus foi o desembargador Peterson Barroso Simão. No seu voto, o magistrado considerou que não houve excesso de prazo na tramitação do caso, como argumentou a defesa de Flordelis. O desembargador ressaltou “que qualquer demora se deu devido à complexidade do caso, à grande quantidade de réus, e aos incidentes processuais causados pela defesa de um dos co-réus”.

Periculosidade da ré

O desembargador sustentou ainda, em seu voto, que a manutenção da prisão preventiva é justificada, especialmente após a sessão plenária do Tribunal do Júri, em novembro de 2021, que atestou a condenação de Flordelis.

Ele destacou “que a decisão que manteve os condenados presos foi devidamente fundamentada com base na periculosidade da ré e na necessidade de garantir a ordem pública”.

Em outro trecho da decisão, o desembargador escreveu que “a alegação de que não houve revisão periódica da prisão preventiva, indicando que tal revisão foi realizada antes da sessão plenária e a responsabilidade de revisão agora recai sobre a Vara de Execuções Penais”.

Com informações da Agência Brasil.

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