Justiça mantém prisão de suspeita de matar mãe e filho envenenados
Amanda passou por audiência de custódia e disse ter sido agredida pela polícia no momento da prisão, que foi mantida
atualizado
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O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) manteve a prisão temporária da advogada Amanda Partata, de 31 anos, presa por suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele, em um café da manhã, no último domingo (17/12), em Goiânia (GO).
Amanda passou por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (21/12), um dia após ser presa em operação da Polícia Civil.
Os investigadores da Delegacia de Homicídios suspeitam que Amanda colocou veneno em um suco servido para Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 85. Eles passaram mal horas depois e chegaram a ser internados em um hospital, mas não resistiram.
Inicialmente, familiares das vítimas suspeitaram da procedência de doces servidos no café da manhã, em uma estabelecimento famoso da capital goiana, mas isso foi descartado pela Polícia Civil.
Horário da prisão e agressão
Durante a audiência nesta quinta, Amanda disse que foi agredida pela equipe policial no momento da prisão. O juiz André Reis Lacerda determinou que a Polícia Civil seja oficiada para averiguar as denúncias de agressão.
O magistrado decidiu pela manutenção da prisão, pois entendeu que há fundados indícios de autoria e de materialidade. Ainda na audiência, Amanda disse que faz uso de medicamento controlado, bem como tratamento psiquiátrico.
Durante o momento da defesa, os advogados de Amanda disseram que houve violação do domicílio da cliente, já que o mandado foi cumprido no período noturno.
A advogada se apresenta como psicóloga nas redes sociais, mas o Conselho de Psicologia negou que ela tenha registro profissional. Amanda mora em Itumbiara (GO) e é formada em direito pela Universidade Luterana.