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Justiça mantém prisão de advogado preso em operação da PF contra Pros

Investigação da Polícia Federal aponta para uso de honorários advocatícios para lavagem de dinheiro desviado do fundo eleitoral

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Foto colorida do advogado Bruno Pena - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do advogado Bruno Pena - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Instagram

Desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) decidiram manter a prisão do advogado Bruno Pena, preso preventivamente na operação da Polícia Federal (PF) que investiga o desvio do fundo eleitoral pela gestão do antigo Pros, atualmente fundido ao Solidariedade.

O placar da votação, que aconteceu na noite desta segunda-feira (17/6), ficou em 4 a 2. Três votaram junto com o relator, Renato Leal. Apenas os desembargadores Renato Coelho e Maria do Carmo Cardoso votaram pela substituição da prisão por medida alternativa.

Pena foi preso em operação da PF na semana passada. Segundo as investigações, o Pros usava de honorários advocatícios para lavar dinheiro do desvio de fundo eleitoral. O advogado nega o envolvimento com qualquer situação criminosa.

Durante o julgamento, o presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, defendeu Bruno Pena e disse que não se pode misturar a atuação do advogado com seu cliente. “Não é a prisão de um advogado que está em jogo, é a prisão de toda a advocacia brasileira”, declarou.

Investigação

A PF levantou suspeita sobre o valor dos honorários repassados pelo Pros para o de Bruno Pena, um total de quase R$ 2 milhões. Os investigadores suspeitam que o advogado recebia valores superfaturados para lavar o dinheiro desviado e devolver para a organização criminosa como se fosse limpo.

A investigação cita ainda um saque de R$ 49,9 mil da conta de Bruno Pena, o que levanta a suspeita de tentativa de burlar o sistema de comunicação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

“As investigações sugerem que o advogado Bruno Pena mantém uma relação estreita e duradoura com Eurípedes Júnior (ex-presidente do Pros), desempenhando o papel de ‘testa de ferro’ e facilitador das atividades criminosas sob investigação”, diz trecho do relatório da PF.

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