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Justiça mantém presa miss trans suspeita de dopar e roubar clientes

Em decisão, juíza da 21ª Vara Criminal do RJ disse que a prisão preventiva de Mikaelly da Costa é necessária para “garantir a ordem pública”

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Mikaelly da Costa Martinez usou o nome de Mikaelly Zanotto no concurso de beleza
1 de 1 Mikaelly da Costa Martinez usou o nome de Mikaelly Zanotto no concurso de beleza - Foto: Reprodução/Facebook

Rio de Janeiro – A Justiça do Rio de Janeiro determinou, na terça-feira (15/3), que Mikaelly da Costa Martinez, eleita Miss Brasil transexual de 2019, permanecerá presa. A decisão é da juíza Simone de Faria Ferraz, da 21ª Vara Criminal.

Mikaelly, de 25 anos, foi presa em novembro do ano passado, na Praia de Ipanema, zona sul da capital fluminense, suspeita de dopar e roubar clientes durante programas. Agentes também investigam o envolvimento da miss trans em crimes cometidos em São Paulo e Santa Catarina.

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Mikaelly é suspeita de roubar clientes durante programas sexuais
Agentes também investigam envolvimento em crimes em SP e SC
Mikaelly representou São Paulo no concurso de 2019
Mikaelly já havia sido representante de Mato Grosso do Sul em 2017. Mas só venceu o Miss Transex Brasil dois anos depois
A sul-matogrossense perdeu a coroa de Miss Transex após ser presa no Rio
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Mikaelly é suspeita de liderar quadrilha

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Mikaelly é suspeita de roubar clientes durante programas sexuais

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Agentes também investigam envolvimento em crimes em SP e SC

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Mikaelly representou São Paulo no concurso de 2019

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Mikaelly já havia sido representante de Mato Grosso do Sul em 2017. Mas só venceu o Miss Transex Brasil dois anos depois

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A sul-matogrossense perdeu a coroa de Miss Transex após ser presa no Rio

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A magistrada, ao analisar o pedido feito pela defesa de Mikaelly para revogar a prisão preventiva da miss, afirmou que “a prisão preventiva, por ora, revela-se necessária à garantia da ordem pública, ante a gravidade concreta das circunstâncias que permeiam o crime imputado”.

Investigação

Miss Brasil trans 2019, Mikaelly da Costa foi presa por suspeita de chefiar uma quadrilha que rouba clientes durante programas sexuais.

Investigações da 16ª DP (Barra da Tijuca) apontam que a miss transexual conversava com os clientes pela internet, marcava os encontros em um hotel e, lá, roubava os pertences das vítimas.

Na época, segundo a Polícia Civil, uma das vítimas do crime relatou ter saído de um bar na Avenida Érico Veríssimo, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, em julho de 2021, por volta da meia-noite, rumo a um motel nas proximidades.

No estabelecimento, Mikaelly teria dado uma cerveja, misturada a alguma substância, ao homem que a acompanhava. Momentos depois, a vítima deu falta de três cartões de crédito e débito, além de bens como celular e relógio.

Dias depois, três transações financeiras de R$ 6 mil foram feitas, além de uma tentativa de empréstimo.

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