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Justiça manda soltar Deolane Bezerra e outros investigados

A Justiça de Pernambuco determinou a soltura da influencer Deolane e de outros alvos da Operação Integration

atualizado

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Deolane Bezerra posa de look branco e cheio de plumas na virada do ano - Metrópoles
1 de 1 Deolane Bezerra posa de look branco e cheio de plumas na virada do ano - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

A Justiça de Pernambuco determinou a soltura da influenciadora Deolane Bezerra na noite desta segunda-feira (23/9). Além da advogada, a determinação judicial relaxa a prisão da mãe dela, Solange Bezerra, e de outros alvos da Operação Integration, que apura esquema que envolve lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

O desembargador Eduardo Guilliod determinou, no entanto, que Deolane e os outros alvos ficam proibidos de frequentar e tomar decisões relacionadas a qualquer empresa que esteja relacionada com o objeto da investigação. Também ficam proibidos fazer de publicidade ou menção a qualquer plataforma de jogos.

A decisão atende um habeas corpus impetrado pela defesa de Darwin Henrique da Silva Filho, dono das Esportes da Sorte. “Destarte, se inexistem elementos para o oferecimento da denúncia, a prisão dos acusados deve ser imediatamente relaxada sob pena de configuração de constrangimento ilegal”, entendeu o desembargador.

Deolane está presa desde 10 de setembro, quando teve a prisão domiciliar revogada após descumprimento de medidas cautelares. A influenciadora e a mãe foram presas no início do mês por suspeita de usar bets (sites de apostas) ilegais para lavar dinheiro do crime.

Para decretar a prisão, a Justiça considerou que Deolane adquiriu e revendeu um veículo de alto valor em um curto período, o que poderia indicar lavagem de dinheiro.

“Esta transação, juntamente com o fato de que o veículo foi comprado por uma empresa vinculada a atividades de lavagem de dinheiro, sugere uma tentativa de ocultar e disfarçar a origem ilícita dos recursos”, afirma trecho da decisão que fundamentou a prisão.

Mandado contra Gusttavo Lima

Nesta segunda-feira, no âmbito das mesmas apurações, a Justiça de Pernambuco decretou a a prisão preventiva de Gusttavo Lima. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife.

A decisão expedida nesta segunda detalha que Gusttavo Lima teria protegido foragidos. “É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome de registro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça”, escreveu.

Na determinação, a juíza cita que Gusttavo Lima fez viagem à Grécia junto com investigados no âmbito da Operação Integrations. Há indícios de que os foragidos teriam sido deixados no exterior e não retornaram ao Brasil.

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