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Justiça manda que postagem de Jean Wyllys sobre Leite seja excluída

Justiça também determinou quebra de sigilo em dados do ex-deputado Jean Wyllys após tweet homofóbico contra Eduardo Leite

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imagem colorida do governador Eduardo Leite enquanto ele gesticula durante entrevista no Rio Grande do Sul - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida do governador Eduardo Leite enquanto ele gesticula durante entrevista no Rio Grande do Sul - Metrópoles - Foto: Joel Vargas/Divulgação

O ex-deputado federal Jean Wyllys recebeu, nesta quarta-feira (26/7), a determinação do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para excluir publicação na qual ele diz que o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), tem “fetiche” por autoritarismo e “homofobia internalizada”. Wyllys fez as falas polêmicas depois de o tucano anunciar que manteria as escolas cívico-militares no estado.

No despacho, a 2ª Vara Criminal de Porto Alegre também estabeleceu a quebra de sigilo de dados de Jean Wyllys. A solicitação deve ser atendida nos próximos cinco dias pelo Twitter. As informações solicitadas dizem respeito aos cadastros do ex-deputado na rede social, assim como a localização do celular ou do computador utilizados para fazer a publicação.

Em 14 de julho, Wyllys publicou um tweet em que criticava Eduardo Leite por insistir na manutenção das escolas cívico-militares no Rio Grande do Sul, mesmo depois de o governo federal anunciar o encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, na última sexta-feira (21/7).

Diante do posicionamento do governador, Wyllys lançou indiretas sobre a sexualidade do político, que é assumidamente homossexual.

“Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico, então”, escreveu o ex-parlamentar.

Na decisão emitida nesta quarta, a juíza Rosália Huyer considerou que a publicação “extrapolou uma crítica ao governo”.

“A manifestação, em tese, feita pelo suspeito Jean Wyllys, por meio da rede social Twitter, extrapolou uma crítica ao governo (o que, diga-se, seria plenamente possível, já que constitui um dos pilares da Democracia a liberdade de expressão), sendo possível extrair do conteúdo da postagem ataques pessoais ao Governador do Estado do Rio Grande do Sul no pertinente a sua sexualidade”, afirmou a magistrada.

Conforme consta em processo do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), Jean Wyllys agiu “de forma criminosa” ao publicar “ofensas homofóbicas à pessoa do governador”. O ex-deputado é acusado de injúria contra funcionário público e por incitar prática discriminatória.

 

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