Justiça Federal de Santos expede mandado de prisão para Robinho
STJ determinou, nessa quarta-feira (20), a prisão imediata do ex-jogador. Robinho foi condenado a 9 anos de prisão por estupro na Itália
atualizado
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A Justiça Federal de Santos, em São Paulo, expediu, nesta quinta-feira (21/3), o mandato de prisão do ex-jogador Robson de Souza, o Robinho.
“O(a) Dr(a) Juiz(a), que assina o presente mandado de prisão, da Vara e Comarca que constam na presente ordem, manda a qualquer oficial de justiça de sua jurisdição ou qualquer autoridade policial competente e seus agentes, a quem for apresentado, que prenda e recolha a qualquer unidade prisional, à ordem e disposição deste juízo, a pessoa indicada e qualificada na presente ordem”, determinou o juiz Mateus Castelo Branco Firmino da Silva.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) ordenou, nessa quarta-feira (20/3), a prisão imediata do ex-jogador. Por 9 votos a 2, a Corte decidiu que Robinho, condenado por estupro na Itália, cumpra a pena no Brasil.
Após o julgamento, a presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, assinou o documento que autoriza a Justiça Federal em Santos a prender o ex-jogador de futebol. Robinho deverá cumprir 9 anos de prisão em regime inicial fechado.
“Comunico a Vossa Excelência que a Corte Especial, na sessão de 20 de março de 2024, ao apreciar a HDE 7.986, por maioria, deferiu o pedido de homologação de decisão estrangeira, com determinação de ciência imediata a esse juízo, a fim de que se inicie, de imediato, a execução de sentença condenatória, nos termos do voto”, diz trecho do documento do STJ.
Robinho foi condenado por estupro cometido contra uma mulher de origem albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013. Na época, o ex-jogador atuava pelo Milan, um dos principais times da liga italiana.
Depois de preso, Robinho deverá passar por audiência de custódia, acompanhado do Ministério Público Federal (MPF), onde serão discutidas as condições da detenção.
A defesa do ex-jogador informou que irá entrar com um Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a prisão. O relator do processo é o ministro Luiz Fux.
Fux, por sua vez, indeferiu o habeas corpus da defesa do ex-jogador.