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Justiça decreta prisão preventiva de policial que matou petista em Foz

Jorge José da Rocha Guaranho matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, que comemorava 50 anos de vida com uma festa tématica do PT

atualizado

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Reprodução/Redes sociais
Assassinato de petista durante festa em Foz do Iguaçu
1 de 1 Assassinato de petista durante festa em Foz do Iguaçu - Foto: Reprodução/Redes sociais

A Justiça decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11/7) pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).

O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite de sábado (9/7), em Foz do Iguaçu (PR). A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva.

Veja as cenas:

Inicialmente, a Polícia Civil informou que o atirador tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso comunicou que a polícia errou: o agressor estava vivo e havia sido levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele estava internado.

Segundo relatos, por volta das 23h, Jorge Guaranho (foto abaixo), que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), invadiu a festa e atirou em Marcelo, que revidou. A confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi). A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas.

Jorge José da Rocha Guaranho, suspeito de matar guarda muncipial petista em Foz do Iguaçu
Jorge José da Rocha Guaranho, suspeito de matar guarda muncipial petista em Foz do Iguaçu

Relatos ainda apontam que o policial penal entrou na festa gritando o nome de Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçar a todos. Em seguida, ele saiu, dizendo que voltaria para “matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal.

A polícia investiga o crime como sendo de “motivação política”. “Ele chega na festa ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Testemunhas contaram que ele teria gritado ‘Aqui é Bolsonaro’. O guarda pede para ele se retirar e ele não vai embora”, disse a delegada Iane Cardoso.

A investigadora pontuou ainda: “O guarda municipal joga pedras contra ele. Assim começa a briga. vamos ouvir mais testemunhas. Informamos anteriormente que Jorge tinha vindo a óbito, mas ele está vivo e estável”.

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