Justiça decreta prisão preventiva de policial que matou petista em Foz
Jorge José da Rocha Guaranho matou a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, que comemorava 50 anos de vida com uma festa tématica do PT
atualizado
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A Justiça decretou a prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11/7) pelo Ministério Público do Paraná (MPPR).
O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite de sábado (9/7), em Foz do Iguaçu (PR). A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva.
Veja as cenas:
URGENTE: Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram momento em que tesoureiro do PT é morto a tiros em Foz do Iguaçu.
Ao ser atacado, Marcelo Arruda se defende e atinge Jorge José da Rocha Guaranho.
⚠️ As imagens são fortes ⚠️ pic.twitter.com/FDOPtsdfRV
— Metrópoles (@Metropoles) July 10, 2022
Inicialmente, a Polícia Civil informou que o atirador tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso comunicou que a polícia errou: o agressor estava vivo e havia sido levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele estava internado.
Segundo relatos, por volta das 23h, Jorge Guaranho (foto abaixo), que se declara apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), invadiu a festa e atirou em Marcelo, que revidou. A confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi). A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas.
Relatos ainda apontam que o policial penal entrou na festa gritando o nome de Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçar a todos. Em seguida, ele saiu, dizendo que voltaria para “matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal.
A polícia investiga o crime como sendo de “motivação política”. “Ele chega na festa ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Testemunhas contaram que ele teria gritado ‘Aqui é Bolsonaro’. O guarda pede para ele se retirar e ele não vai embora”, disse a delegada Iane Cardoso.
A investigadora pontuou ainda: “O guarda municipal joga pedras contra ele. Assim começa a briga. vamos ouvir mais testemunhas. Informamos anteriormente que Jorge tinha vindo a óbito, mas ele está vivo e estável”.
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