metropoles.com

Justiça decide que professores não podem dar aulas presenciais em SP

A determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) vale para quando o estado estiver nas fases vermelha e laranja do Plano São Paulo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fábio Vieira/Metrópoles
Estudantes chegam na escola E.E Prudente de Morais no Bom Retiro, zona norte de São Paulo, nesta manhã de segunda-feira (08). Hoje da o início as aulas presencias na rede estadual de ensino.
1 de 1 Estudantes chegam na escola E.E Prudente de Morais no Bom Retiro, zona norte de São Paulo, nesta manhã de segunda-feira (08). Hoje da o início as aulas presencias na rede estadual de ensino. - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou nesta terça-feira (9/3) que professores e funcionários da rede pública e privada não poderão ser convocados para aulas presenciais. A medida é válida para as fases laranja e vermelha do Plano São Paulo, que apresenta soluções para o combate à Covid-19.

A decisão contempla os profissionais filiados aos seis indicados que entraram com ação. São eles: Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), CPP (Centro de Professorado Paulista), Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores do Estado de São Paulo), Apase (Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial no Estado de São Paulo), Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) e Udemo (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo).

A juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública, afirma que o risco maior da transmissão do vírus está no transporte público e não no ambiente escolar. Ela ainda diz que a abertura de escolas nesse momento de pandemia é “contraditória”.

“Na fase mais aguda da pandemia, com número de mortes diárias ultrapassando o patamar de 1 mil e a incapacidade do sistema de saúde, o retorno presencial das aulas, ainda que com número reduzido e de forma opcional para os alunos, sem evidências científicas sobre o impacto na transmissão da Covid, é medida contraditória e sem motivação”, destaca.

Serviço essencial

Na última semana, o governador de São Paulo, João Doria, inclui as escolas como serviço essencial na pandemia, junto com hospitais e supermercados, por exemplo. Os municípios do estado estão na fase vermelha do Plano São Paulo, a mais restritiva, até 19 de março.

No entanto, o governo paulista pode recorrer da decisão. Até o momento, não houve nenhuma manifestação da atual gestão.

5 imagens
Alunos voltam às aulas na capital paulista
Os pais ou responsáveis legais que desejam pedir o remanejamento devem fazer o pedido diretamente na escola onde o estudante está matriculado
Governo paulista diz que escolas são seguras e não aceleram ritmo de pandemia
O governador João Doria manteve escolas abertas nas fases mais severas da pandemia
1 de 5

Estudantes retornam às aulas presenciais na Escola Estadual Prudente de Moraes, no Bom Retiro, centro da capital

Fábio Vieira/Metrópoles
2 de 5

Alunos voltam às aulas na capital paulista

Fábio Vieira/Metrópoles
3 de 5

Os pais ou responsáveis legais que desejam pedir o remanejamento devem fazer o pedido diretamente na escola onde o estudante está matriculado

Fábio Vieira/Metrópoles
4 de 5

Governo paulista diz que escolas são seguras e não aceleram ritmo de pandemia

Fábio Vieira/Metrópoles
5 de 5

O governador João Doria manteve escolas abertas nas fases mais severas da pandemia

Fábio Vieira/Metrópoles

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?